Lembrando que “cada vez estamos mais perto de um dos momentos mais importantes na vida de Jesus, sua entrega total, sua doação definitiva por amor”, inicia Verónica Rubí seu comentário às leituras do 5º Domingo da Quaresma, que segundo a missionária na Diocese de Alto Solimões, “nos ajudam a preparar o coração para acolher o mistério que se aproxima, e acreditar que a morte não tem a última palavra, Jesus é a Ressurreição e a Vida”.
Seguindo o texto do evangelho deste domingo, ela faz ver que “nos deixa perceber o valor da amizade que existe entre os irmãos Marta, Maria e Lázaro com Jesus, a forte comunhão entre eles, faz com que frente à doença de Lázaro, Jesus seja chamado”. Segundo a missionária, “os discípulos –por sua parte- estão com medo de voltar a Judeia, pelas ameaças de morte que Jesus tinha recebido, mais Ele que não se movimenta pelo medo e sim pelo amor, vai ao encontro de seus amigos”.
Olhando a realidade atual, Verónica pergunta: “Neste mundo convulsionado no qual vivemos, como são nossas relações de amizade? Temos amigas, amigos de partilha sincera, onde nosso coração descansa? Cultivamos laços fraternos duradouros de carinho, cuidado, atenção e respeito?”.
No texto do evangelho, “Jesus chega tarde –para
os olhos do mundo- Lázaro tinha morrido havia quatro dias e estava sepultado.
Jesus encontra primeiro a Marta, ela acredita na ressurreição do último dia,
mais Jesus lhe diz: 'Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim não
morrera jamais'. Marta expressa: “Eu creio firmemente que tu és o Messias, o
Filho de Deus”. Logo encontra-se também com Maria e a dor e o chanto dela, fez
Jesus chorar”, lembra a missionária.
Isso a leva a perguntar de novo: “pensemos num instante que provoca em mim a morte, como vivo as situações de morte que já é experimentado? Me permito chorar a partida de meu ser querido? Sintonizo com a dor de um amigo na morte de seu familiar? E o mais importante, acredito que Jesus venceu a morte e que Nele temos a ressurreição e vida eterna?”.
No evangelho do 5º Domingo da Quaresma, “Jesus levantando os olhos ao céu, agradeceu ao Pai por sempre tê-lo escutado e manifestou sua preocupação ‘que o povo creia que tu me enviaste’. Logo pediu a Lázaro sair do túmulo, e assim o fez. O evangelho não nos fala da comoção que provocou a ressurreição de Lázaro no povoado, mas podemos imaginar que o velório virou festa com muitas mais pessoas que chegavam para confirmar o que tinha acontecido com Lázaro”, lembra a missionária.
Segundo ela, “hoje
Jesus continua tendo a mesma preocupação para conosco, ele quer que
acreditemos, que é o Messias, o enviado por Deus, que tenhamos a certeza de que
nos ama e está conosco, que verdadeiramente acreditemos
que venceu a morte e não a nada neste mundo, nada mais poderoso que a
presença do Seu Amor”. Daí convida a que “guardemos no coração as
palavras de Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida... todo aquele que vive e crê
em mim, não morrera jamais”.
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