quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Na Copa e na vida, o bem coletivo sempre deve primar


Em tempo de Copa, o futebol e as atitudes daqueles que participam do jogo deve nos levar a refletir sobre o que acontece na vida da gente, na sociedade da qual fazemos parte. Se fez viral a atitude de uma das estrelas da seleção brasileira, mais pelo bombo da imprensa do que pelo futebol que joga, que não quis abraçar um colega quando machucado ficou fora dos seguintes jogos.

Uma atitude que nos leva pensar em como existem pessoas que diante da derrota o do fato de sair do foco, se desentendem daquilo que é bom para o time. Muitas pessoas ficam se questionando diante do fato de ter caído fora por parte da primeira autoridade do país até 31 de dezembro de 2022.

Diante das responsabilidades que nos são confiadas, seja representar um país na copa do mundo, seja governá-lo, seja qual for, temos que nos questionar se estamos ao serviço do coletivo ou de nós mesmos. O bem coletivo sempre deve primar, sempre deve ser colocado acima, independente de sermos protagonistas ou ficar fora do campo ou do foco.



Os jogadores, os governantes, passam, mas a seleção e a própria nação permanecem. Na medida em que os egos tomam conta da realidade, o coletivo perde. Somos desafiados, cada um e cada uma de nós, a nos perguntarmos o porquê dessas atitudes que nos levam a colocar o próprio interesse acima do interesse comum.

Ninguém pode se achar dono da bola, da camisa, do país, estamos ao serviço de interesses maiores, que superam as individualidades. Na medida em que somos conscientes disso a vitória e algo que seja melhor para todos e todas se torna uma realidade visível. Sermos conscientes disso nos humaniza, nos ajuda a crescer e superar atitudes infantis que fazem parte da vida de muitos que se dizem adultos.

É tempo para enfrentar juntos os desafios, de deixar de lado atitudes que nos fazem pequenos, que nos tornam personagens insignificantes na história. Na medida em que assumimos que a coletividade está acima das individualidades descobrimos que juntos somos mais e que isso nos faz mais gente.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 - Editorial Rádio Rio Mar

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