Anunciando que “Cristo ressuscitou e está vivo entre
nós!”, iniciou sua reflexão sobre o 2º Domingo de Páscoa a Irmã Michele Silva.
A religiosa da Congregação do Imaculado Coração de Maria destacou que “o
tempo pascal nos convida a vivenciarmos a alegre esperança da ressurreição em
nossas vidas”.
Olhando a liturgia do dia, ela afirma que “nos
apresenta o rosto misericordioso de Deus Pai e Mãe, que se revela na
comunidade e deixa a sua paz, por meio da ação do seu Espírito criador e
dinamizador da missão”.
Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, a
religiosa destaca que “temos o retrato das primeiras comunidades cristãs que
nos inspiram hoje: Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na
comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações e tinham tudo em comum; um
modelo de comunidade sinodal que buscamos hoje, onde o discipulado de iguais é
possível!”.
“O salmista reconhece a bondade e a misericórdia de
Deus: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, eterna é a sua misericórdia!”,
afirma a Ir. Michele, que ressalta que a segunda leitura, da primeira carta de
São Pedro, “nos traz a alegria e a esperança do Cristo ressuscitado, apesar das
provações, medos e aflições que passamos nos últimos tempos, Deus sempre
revela o seu amor e misericórdia para conosco e nos faz nascer de novo para uma
esperança viva”.
Comentando a passagem do evangelho segundo João, “nos
apresenta um dos relatos da experiência do Cristo ressuscitado realizado em
comunidade. É no espaço comunitário que a
ressurreição se concretiza. Jesus se revela aos discípulos e discípulas
no lugar onde se encontravam: fechados, com medo, mas unidos, e deseja a sua
paz por três vezes! Mostra as mãos, os pés e o lado, e os envia com a força da
Divina Ruah para serem continuadoras da sua missão”, segundo a religiosa.
Partindo da figura de Tomé, que não estava presente e
não crê, ela questiona: “quantas vezes somos incrédulas e também não nos
abrimos para a ação de Deus em nossas vidas?”. A religiosa insiste em que “os
sistemas opressores e nossas racionalidades nos ‘endurecem’ e não conseguimos
nos abrir para o Cristo ressuscitado, na esperança de um tempo novo, só
tocando o chão da realidade e caminhando em comunidade faremos processos
profundos e ressuscitantes entre nós!”.
Finalmente, a Ir. Michele Silva deseja “que este tempo
pascal renove nossa fé, esperança e amorosidade na caminhada sinodal que
estamos trilhando!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário