domingo, 30 de março de 2025

Cardeal Steiner: “O amor, não interroga, não tira satisfação, não cobra”


Um dos textos mais tocantes e extraordinariamente amorosos que acabamos de escutar. Na quaresma, tempo de conversão, volta à casa do Amor, São Lucas a nos encantar com o Pai de dois filhos”, disse no início da homilia do quarto domingo da quaresma o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner. Ele lembrou que “ao ver o filho ao longe vindo para casa o pai, ‘correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijo’. Beija efusivamente o filho, esquecido do estado de impureza em que ele se encontra. Ouvíamos como viveu sem poder alimentar-se do que comiam os porcos. O amor não espera, corre, abre os braços, cobre de beijos, mais que o amado à sua amada, a amada ao seu amado. São beijos, conforme o Evangelho, de ternura paterno-materna, pura compaixão. Seus gestos são mais de uma mãe do que de um pai. E os beijos e abraços maternos, nascidos das entranhas, são, diante de todo o povoado, sinais de acolhimento, perdão e, ao mesmo tempo, proteção e defesa.”

O arcebispo de Manaus destacou que “ao voltarmos nossos olhos para a cena, vemos o filho colocando a sua vida aos pés do pai. Ali, na nudez de si mesmo, coberta pelos abraços e beijos paternos, sente-se novamente um homem livre. Diante de tanto afeto, abraços e beijos, diante do acolhimento e da paternidade recebida, está nu diante do pai: ‘pequei contra Deus e contra ti, trata-me somente como um empregado teu’. Sente-se coberto, recoberto pelo manto do amor paterno.”

“Não ouve da parte do pai nenhuma afirmação como: finalmente você reconheceu, finalmente você voltou! Não. Nada. Nenhuma palavra de interrogação, nenhum por quê, nenhuma satisfação, nenhuma cobrança, nenhum sinal de desgosto, nenhuma repreensão, nenhuma expressão de desapontamento, nenhuma interjeição, nem mesmo qualquer coisa que pudesse insinuar: por que fizeste isso?... Também não: como é bom vê-lo!... Nada. Nem mesmo diz: eu aceito você, que bom que você voltou, eu te perdoo.... Nenhuma palavra, mas silêncio acolhedor. Aquela espacialidade de um encontro de amor. É que o amor, não interroga, não sabe do porquê, não tira satisfação, não cobra, não repreende, não expressa desapontamento. O amor é gratuidade, não tem tempo para a interrogação”, segundo o cardeal Steiner.

Ele insistiu em que “todas as palavras seriam superficiais demais para dizer, expressar, proclamar, cantar o transbordamento do coração do pai saudoso. O coração cheio de misericórdia, o coração que era só paternidade. Ele, o velho ancião, nada diz ao filho. No amor, na gratuidade do amar a presença, a proximidade é tudo: aquece, reconcilia, transforma, liberta, cobre a nudez.”



A palavra vem depois do silêncio, do encontro, depois do face a face, depois de olhos nos olhos. Só então, depois de tudo acolhido, recolhido, tudo abraçado, tudo beijado, tudo reconciliado, tudo acarinhado, tudo ser amor-liberdade, ser gratuidade amorosa, rompe-se o silêncio”, sublinhou o arcebispo, que citou o texto evangélico: “trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado.”

Em suas palavras reparou em que “faltava o filho mais velho. Chegou à casa, depois de um dia cumprindo fielmente seu trabalho. Ao ouvir a música e as danças e saber da volta do irmão, fica desconcertado. A volta do irmão não lhe traz alegria como a seu pai, mas ressentimento. Nunca tinha saído de casa como o irmão, mas agora se sente um estranho diante da família e dos vizinhos reunidos para acolher o irmão que voltara. Não havia se perdido num país distante, mas se encontra perdido na sua filiação.”

Nessa tessitura, mostrou que “incomodado com a medida sem limites do pai em relação ao irmão, rejeita o convívio amoroso e livre. Rejeita o amor do próprio pai e começa a reivindicar. Mora com o pai, mas não tem magnanimidade do pai. Todos os anos passados na intimidade do pai não foram suficientes para torná-lo como o pai, na pulsação, na vibração de um amor-liberdade, na gratuidade, na cordialidade, que enche e pervade todas as coisas, todos os seres e todos os momentos de encontro e desencontro.”

“O pai, mais uma vez, deixa a casa, corre ao encontro e convida o filho para que entre em casa, participe da festa da família e da aldeia.  Não grita, não dá ordens. Como uma mãe, mais uma vez, abraça e o cobre de beijos, suplicando para que entre e participe da festa. Abraça e beija a estreiteza, a não-liberdade do filho mais velho”, disse o cardeal.



Diante disso, “o filho, no entanto, não se deixa tomar pela medida do amor, da gratuidade, da misericórdia paterna. Rejeita, reclama, acusa”, enfatizou o arcebispo, citando as palavras do filho: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando chegou esse teu filho que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho gordo”.

Ele insistiu em que “espanta-nos a explosão de rancor, a dureza, o fechamento, a mesquinhez do mais velho, apesar de trabalhar e participar cotidianamente da vida do pai. Passou a vida cumprindo ordens do pai como um escravo, não sabendo, como filho, admirar a beleza do amor paterno. A vida de trabalho sacrificado, a dedicação cotidiana endureceu o coração. Denuncia e rejeita o irmão, ao lançar no rosto do pai a vida do irmão que acabara de chegar”, citando o texto de Lucas: “esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas”. Não o reconhece como irmão, pois insiste com o pai: “teu filho”..., “teus bens”.... É por isso, que segundo o arcebispo de Manaus, “não o aceita mais como irmão. Humilha o pai e descredencia o irmão, denunciando sua vida libertina com prostitutas. Apesar de tão certinho em tudo fazer, carece da alma paterna. Não entende o amor do pai em relação ao irmão desaparecido e morto. Ele não sabe, como o pai, acolher e perdoar, isto é, não ama como ama o pai, na gratuidade.”

“O amor o cobre então de abraços e beijos.  O pai fala com uma ternura especial. Como uma mãe chama-o de teknon”, disse citando Pagola, “que quer dizer ‘meu querido filho’, ou ‘meu menino’. Com o coração de pai, ele vê tudo diferente, pois o filho que chegou de um país distante, não é um depravado, um libertino, mas sim o ‘filho que estava morto e tornou a viver’; não é o desgarrado, não é o esbanjador, não é o prostituído, mas o filho que ‘estava perdido e foi encontrado’”.



Segundo o cardeal Steiner, “a largueza e magnanimidade paterna buscam o coração do filho”, citando o texto da passagem bíblica: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”. Diante disso, sublinhou que “a declaração de amor não ecoa nos ouvidos do filho. O pai recorda que o filho é seu irmão: “este teu irmão estava morto e tornou a viver”. Nunca deixará de ser irmão. Mas também lembra: nada mais é meu; tudo é teu. Nada me pertence, tudo é teu. Nada mais tenho, tudo te dei. A herança é tua. Em vida tudo te dei, não esperei estar à morte, para fazer-te herdeiro. Tomei do que é teu porquê aquele que é teu, o teu irmão, o morto, voltou a viver; aquele que é teu, o teu irmão, aquele que se perdera foi redescoberto. Não sabemos pelo texto se as palavras paternas ressoaram no coração do filho. Talvez, pudessem coam em nós, o amor das entranhas.”

Diante disso, o cardeal fez ver que “o Evangelho torna palpável, visibiliza, o Pai dos filhos. Não fala das desventuras e fechamento de dois filhos, mas da magnanimidade, da generosidade, da nobreza, da ternura, singeleza, cordialidade, da jovialidade, gratuidade de nosso Pai: Deus. Com outras cores e gestos, o Deus, saindo sempre da própria casa; ora reconhecendo o filho, quando ainda está longe e, sentindo compaixão, corre e o estreita de tal forma como se desejasse, mais uma vez, colocá-lo dentro de seu próprio seio, gerá-lo qual mãe; ora saindo da casa, para encontrar o mais velho ensimesmado e dizer: tudo te pertence, tudo é teu; ora recebendo de braços abertos, estreitando ao peito e cobrindo de beijo o mais novo; ora saindo da casa para acordar a quem está adormecido no amor; como pai que convida a abrir os olhos e redescobrir a grandeza e nobreza da filiação: tudo o que é meu é teu. Só amor.”

Refletindo sobre a Campanha da Fraternidade, o cardeal Steiner afirmou que “o Evangelho de hoje nos acorda para a necessidade do cuidado da Casa Comum, pois o Pai que tudo criou nos deixou essa Casa. Podemos contemplar o trabalho das mãos geradoras e criacionais de Deus e, também nós, poderíamos exclamar: tudo é muito bom! Mas, na dominação e destruição, no pecado, ferimos a beleza da obra, e estamos experimentando as consequências. Voltemos para as relações da casa onde todas as criaturas são cuidadas como irmãs, onde nos servimos mutuamente e não nos destruímos, destruindo natureza. Acordemos em nós o desejo de habitarmos na Casa Comum, a Casa que o pai nos concedeu.”

Finalmente, o arcebispo de Manaus encerrou sua homilia convidando a repetir a oração do salmista: “Entre os deuses nenhum é como tu, Senhor, e nada há que se iguale às tuas obras” (Sl 85,8)!


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

sábado, 29 de março de 2025

Diocese de Borba realiza Congresso Bíblico Catequético 2025


Viver a mistagogia da catequese identifica o cristão missionário católico(Ir. V. Cristiane R. de Melo)

Nos dias 28 e 29 deste mês de março de 2025, a diocese de Borba vivenciou, na dimensão da mistagogia catequética, a versão 2025 do Congresso bíblico catequético. Sendo este um evento realizado nas quatro foranias da Diocese. Concomitante ao Congresso bíblico, deu-se também a abertura dos trabalhos para o Congresso da Juventude, na paróquia de Nossa Senhora de Nazaré e São José, forania São Mateus, Nova Olinda do Norte – AM.

Com a temática Catequese mistagógica que forma discípulos missionários na comunidade. e o lema rezado foi; “Senhor, dá-me dessa água que jorra para a vida eterna” (Jo 4, 15), a dinâmica do Congresso forânico se fez em quatro eventos acontecendo simultaneamente. Assim, em cada forania esteve presente um assessor que palestrou nos dois dias de congresso. Na forania São Marcos, a assessora foi a Irmã Cristiane R. de Melo, comunicadora e consagrada da Congregação das irmãs Paulinas.

As narrativas bíblicas foram pontos que verberaram nas reflexões, bem como os Documentos da Igreja Católica. Pontos fortes foram colocados para os congressistas; Jesus é o sacramento do Pai e a Igreja é o sacramento de Cristo; A Igreja é sacramento por sua própria realidade de esposa de Cristo; Quem ministra o sacramento é a igreja.

A forania São João,  no município de Autazes, foi assessorada pelo padre Cleiton Silva, pároco da Paróquia de São Pedro, Mogi das Cruzes. Que afirmou “Que o coração deve estar onde os pés estão pisando” (Pe. Cleiton)



Ensinamentos como “Falar com segurança sobre cristo é ser mistagogo; Os estudo dos sacramentos, que nos traz a arte sermos iniciados no mistério da páscoa de Cristo foram pontos de reflexão nas quatro foranias.

Logo, Ser mistagogo é conduzir o outro para a vivencia do mistério de Deus.

Nós somos o corpo de cristo, o que é ofertado a Deus não é só o corpo e sangue de Cristo, mas também toda assembleia.

Na forania São Mateus, o assessor foi o padre James Batista, da Congregação do Santíssimo Redentor,  que partilhou que “o mistério da missa é a catequese do Cristão.

A irmã Cristiane R de Melo, na forania São Marcos afirmou que “no primeiro testamento tempos leis, histórias, crônicas, poesias de amor nos Cânticos, temos novelas e algumas fábulas Eis a necessidade de compreender cada texto narrativo presente na Bíblia.



Portanto, este congresso bíblico objetivou estimular o estudo bíblico, em suma, na vivência da catequese e nas diversas pastorais, bem como fomentar a reestruturação e fortalecimento da Pastoral da Catequese nas foranias, nas  paróquias e áreas missionárias.

A palavra Catequese se origina do verbo grego “Katechein”, que significa ensinar, educar, assim, catequese é a ação de ensinar e instruir os batizados na fé cristã (CNBB – 2008) ela tem como fonte básica o evangelho e como meta a fé e a conversão dos seus ouvintes praticantes, com a aceitação de Cristo morto e ressuscitado. Fazer catequese é fazer ecoar. Assim o catequisando é aquele que está fazendo ecoar a palavra de Deus em sua vida. A missão do batizado é tríplice, sendo profética, real e sacerdotal. 

O catequista-mistagogo deve compreender que a igreja não espera mais nenhuma revelação, porque em Jesus toda revelação já foi dada.

O momento reflexivo nas foranias foi único, fortalecedor e de renovação espiritual para toda diocese de Borba. “Para uma vivência verdadeira  e mistagógica  devemos priorizar a Palavra, a Catequese e a Comunidade”,  assim Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva pontuou na abertura do Congresso Bíblico Forânico, em missa celebrada na Paróquia de Nossa senhora de Nazaré e São José, forania São Mateus, no município de Nova Olinda do Norte – AM. O encerramento do Congresso Bíblico foi com a Santa Missa em cada forania desta Diocese de Borba. 


Francelina L. de Souza, Coordenadora da Pastoral da Comunicação da Diocese  de Borba 

sexta-feira, 28 de março de 2025

Retiro do Clero da Prelazia de Itacoatiara aprofunda a espiritualidade do padre diocesano


O clero da Prelazia de Itacoatiara realizou seu retiro anual de 24 a 28 de março. O retiro, que aconteceu no mosteiro Água Viva, no território da prelazia, contou com 16 participantes, incluído o bispo, dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, que foi o pregador.

O tema do retiro tem sido “Ele está no meio de nós”, tendo como lema: “Cinco pães e dois peixes” (cf. Mt 14,13-21). Segundo dom Tadeu, “tem sido dias de bastante espiritualidade, sobretudo refletindo e aprofundando a espiritualidade do padre diocesano.”

O bispo da prelazia de Itacoatiara destacou que “sem dúvida, o espaço do Mosteiro Água Viva tem facilitado os momentos de oração, de silêncio e de meditação.” Ele ressaltou que “contamos com as orações de todos, sobretudo porque pelas mídias sociais, o povo da prelazia tem acompanhado de perto
padres nesse momento.”


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

quinta-feira, 27 de março de 2025

COP-30: uma oportunidade para ser cientes das ameaças e exigir uma política do cuidado


Belém do Pará, que nesta terça e quarta-feira, 25 e 26 de março, sediou a Pré-COP, um evento organizado pela Igreja católica e que contou com a presenças dos seis regionais que fazem parte da Amazônia brasileira, será sede em novembro da COP-30, a Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas.

Mesmo que algumas pessoas neguem isso, a atual crise climática é mais do que evidente, mas se faz necessário aprofundar no conhecimento dos dados científicos para rebater aqueles que negam as consequências do aquecimento global, que prejudica gravemente às pessoas mais vulneráveis e provoca um grave impacto sobre o território amazônico.

A COP-30 é uma oportunidade para pensar em caminhos concretos que ajudem a mitigar as graves consequências das mudanças climáticas em todos os níveis, tanto localmente, como em cada país e no mundo todo. Essa realidade tem que estar cada vez mais presente na agenda global, tem que fazer parte das discussões nos parlamentos, que não podem ignorar o clamor do povo, especialmente dos mais pobres e vulneráveis, constantemente atingidos pelos impactos do aquecimento global.

Todos os grandes atores em nível mundial, também a Igreja católica, deveriam ser uma voz firme em defesa do Planeta e da humanidade. De fato, a Igreja católica, uma dinâmica acrescentada no pontificado do Papa Francisco, sempre foi uma voz profética em defesa do Planeta, da Criação de Deus, defendendo os povos originários, aqueles que ensinam, mesmo que muitas pessoas não queiram aprender, o que significa o cuidado da Mãe Terra.

Não podemos negar, pois isso nos distancia de Deus, que nossa fé tem que se expressar nas obras, no compromisso com o reino de Deus, com um mundo melhor para todos e todas, com um desdobramento da nossa fé no campo social. Se temos fé, não podemos ficar calados diante da exploração desmedida e irracional que sofre o Planeta, sobretudo na região amazônica, onde a conversão ecológica é uma urgência inadiável, ainda mais diante das denúncias que os povos originários e as comunidades fazem, cada vez mais forte, mas infelizmente, cada vez mais ignoradas.

Se a sociedade e a Igreja católica no Brasil deixar passar a oportunidade de incentivar a população a tomar consciência da realidade climática, vai ser dado um passo a mais na destruição do Planeta. Só superando visões superficiais vamos entender a verdadeira problemática climática. Se faz mais do que urgente atuar, juntos, assumindo nosso compromisso com a vida, e para aqueles que temos fé, nosso compromisso com Deus.


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1 - Editorial Rádio Rio Mar

quarta-feira, 26 de março de 2025

Regional Sul 1 envia padre Eduardo Alves de Lima como missionário para a diocese de Parintins

Na manhã de hoje, dia 26, a celebração da Missa na sede do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em São Paulo, marcou o envio missionário do Pe. Eduardo Alves de Lima para o Regional Norte 1.

Do clero de Jales, até então o sacerdote era coordenador diocesano de pastoral e, nos próximos dias parte para o território amazônico para exercer o ministério como missionário na Diocese de Parintins.

O arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1, Dom Júlio Endi Akamine, recentemente nomeado pelo Papa Francisco arcebispo coadjutor Arquidiocese de Belém (PA), fez o envio missionário do Pe. Eduardo juntamente com os membros da presidência da entidade e dos bispos que integram o Conselho Episcopal do Regional (CONSER Sul 1).

Deus é o destino de felicidade e de vida plena a todos”, indicou Dom Júlio sobre a Liturgia da Palavra da 3ª Semana da Quaresma ao afirmar que a liberdade verdadeira consiste em viver o amor, obedecer a Deus e exercer a “memória agradecida pelo chamado”.



Ao enviar o Pe. Eduardo, Dom Júlio enfatizou que “ser missionário é colocar a vontade do Pai como o mais valioso da vida”.

O bispo diocesano de Jales, Dom José Reginaldo Andrietta, que marcou presença no envio e, sobre o ato missionário e o apoio do Regional Sul 1, disse que “quem proporciona ao outro daquilo que tem de riqueza, em sua pobreza, se enriquece! Essa riqueza de entusiasmos pastoral que é o Pe. Eduardo, o qual enviamos com gratidão”, concluiu.

Anseio por este envio há muito anos e sempre tive este esse ardor missionário para o trabalho no território amazônico”, destacou o sacerdote que exercerá o ministério na diocese que integra o Regional Norte 1 da CNBB.

Feliz nova missão

No final da celebração, Dom Moacir Silva, vice-presidente da entidade, também agradeceu Dom Júlio que, em breve irá para Belém, no Regional Norte 2, como arcebispo coadjutor: “muito obrigado pelo tempo que o senhor esteve conosco no Regional e na presidência! Seja feliz na nova missão. Confiamos seu ministério nas mãos da Virgem de Nazaré!”, concluiu.


Fonte: CNBB Regional Sul 1 - Fotos: Edite Neves I Pascom Regional Sul 1