segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Dom Edson Damian destaca alegria dos bispos se encontrarem na 59ª Assembleia da CNBB após 3 anos


Um começo com grande alegria, afirma Dom Edson Damian diante do início dos trabalhos da segunda fase da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece em Aparecida de 28 de agosto a 2 de setembro, dando continuidade â primeira fase que foi realizada em modo virtual no mês de abril.

O presidente do Regional Norte1 afirma que essa alegria é em primeiro lugar pelo fato dos bispos se encontrar depois de três anos, ressaltando que “a palavra comunhão, nessa hora ela tem um peso muito especial”. Dom Edson destacou a importância de festejar os 70 anos da CNBB, dizendo “lembrar pessoas que marcaram profundamente a caminhada da nossa Igreja. Como não lembrar Dom Helder Câmara, Dom José Maria Pires, Dom Ivo Lorscheiter, Dom Aloysio Lorscheiter, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Luciano Mendes de Almeida”.

O Bispo da Diocese de São Gabriel da Cachoeira afirma que “não por acaso iniciamos a Assembleia no dia em que faleceram esses três grandes que partiram no mesmo dia: Dm Helder, Dom Luciano e Dom José Maria”. Ele insiste na “comunhão com aqueles que nos precederam e aqueles que hoje estão a frente das nossas Igrejas”. Dom Edson lembrou as três palavras que estão envolvendo a nossa caminhada sinodal: comunhão, participação e missão, afirmando que “a CNBB vivencia esses valores desde o Concílio Vaticano II”.




O Presidente do Regional Norte1 diz que “a nossa Igreja no Brasil foi aquela que na América Latina mais assumiu o Concílio Vaticano II, e por isso comunhão, participação e missão são palavras chaves em nossa vida e em nosso ministério”.

Dos trabalhos do primeiro dia, Dom Edson destacou a análise de conjuntura sociopolítica e econômica, “muito bem-feita, porque descreve a situação gravíssima do nosso país. Valores fundamentais como a Constituição, a democracia, a lisura das eleições estão sendo desacreditas e colocadas em jogo por um governo que está desmontando os direitos sociais em nosso país e a Constituição”.

A Igreja do Brasil “sempre defendeu a política como prática do Bem comum, a democracia como participação do povo, as eleições como um momento de escolher as pessoas que estão mais preparadas para fazer da política a arte do bem comum e viver a caridade, a fraternidade e a amizade social, como nos ensina o Papa Francisco na Fratelli tutti”.

Dom Edson Damian insiste em que “nós começamos muito bem a nossa assembleia”, relatando alguns aportes dos bispos, como o valor do Grito dos Excluídos no dia 7 de setembro, a programação da 6ª Semana Social Brasileira: O Brasil que queremos, por Terra, Teto e Trabalho para todos, o Documento Encantar a Política e a Cartilha das Eleições, que está sendo trabalhada nas nossas comunidades”. O Bispo da Diocese de São Gabriel da Cacheira enfatizou que “a nossa Igreja está envolvida com a Política, com P maiúsculo, a busca do bem comum, da justiça, da fraternidade e da paz para todos”.


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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