Dentro do contexto da Covid-19, que está tendo consequências
muito graves nas últimas semanas no Brasil, e “que desde o ano passado nos
obrigou a elaborar e adotar normas e práticas de segurança sanitárias que
buscassem garantir a defesa e a conservação da vida de nossos fiéis, pelo
cuidado com a não disseminação do vírus em nossas celebrações litúrgicas”, a
Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
– CNBB, tem elaborado Orientações e Sugestões para a Semana Santa 2021.
Tem sido elaboradas algumas sugestões para cada uma das celebrações. O Texto pede para evitar as procissões; no Domingo
de Ramos se pede que “os fiéis sejam previamente exortados a trazer seus
próprios ramos de casa”; a Missa do Crisma será celebrada, a juízo do bispo
diocesano, com uma representação de “pastores, ministros e fiéis”; na Missa da
Ceia do Senhor pede-se que seja omitido o Rito do Lava-pés, e não ser substituído
por nenhuma outra iniciativa, ideia ou representação, e que a adoração do Santíssimo
Sacramento, que deve ser conservado no tabernáculo como de costume, seja individual,
breve e sem solenidades.
Nas Oração Universal da Sexta-feira Santa, se pede rezar
pelos que padecem e as vítimas da Covid-19, assim como evitar o beijo na Cruz no
momento da Adoração; na Vigília Pascal, a recomendação é para fazer a Celebração
da Luz no local da celebração, reduzir o número de leituras bíblicas para
evitar o prolongamento da celebração, na Liturgia Batismal realizar apenas a
Renovação das Promessas do Batismo, e na Liturgia Eucarística, dar a comunhão
na mão, sem realizar a saudação da paz.
A Comissão convida “aos fiéis a cultivar momentos de oração
em família ou pessoalmente a partir de subsídios propostos”, lembrando a
existência do subsídio “Celebrar em Família”, elaborado desde o ano passado
pela Comissão. As orientações lembram que desde a Congregação para o Culto
Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé, se pede aos bispos “tomar
decisões prudentes para que as celebrações litúrgicas se desenvolvam
frutuosamente para o Povo de Deus e para o bem das almas que lhe são confiadas,
no respeito da salvaguarda da saúde e das prescrições das autoridades
responsáveis pelo bem comum”.
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