A Diocese de Roraima deu início neste domingo, 7 de março, o
inquérito de canonização do Bem-aventurado José Allamano, fundador dos
missionários e das missionárias da Consolata, presentes em Roraima desde há
mais de 70 anos. A ele é atribuída a cura milagrosa do indígena Sorino, da
etnia Yanomami.
Ao longo de mais de uma semana, de 7 a 15 de março, a diocese
de Roraima tem elaborado uma programação da fase diocesana do processo de
canonização. Na abertura, que contou com a presença do bispo diocesano, Dom
Mário Antônio da Silva, foi composta a comissão do tribunal. Além do bispo,
fazem parte dela o padre Lúcio Nicoletto, vigário geral da diocese de Roraima,
padre Raimundo Vantuy Neto, chanceler da Cúria da Diocese de Roraima, padre
Michelangelo Piovano, missionário da Consolata e notário, Elizabete Sales de
Lucena Vida, secretária da Cúria diocesana e doutor Augusto Affonso Botelho
Neto, médico.
Além da comissão, também estiveram presentes o padre Giacomo
Mazzotti, missionário da Consolata, o diácono Augusto Monteiro, as irmãs
missionárias da Consolata Renata Conti e Maria José.
A abertura do inquérito acontece, segundo Dom Mário Antônio,
em tempo de pandemia, mas também no tempo quaresmal que nos faz recordar que “é
tempo de graça, tempo favorável, tempo de conversão e de santidade, é oportuno
para progredir no conhecimento de Jesus Cristo correspondendo no Seu amor por
uma vida santa”. O bispo lembrava que “José Allamano, o nosso querido beato,
ele que ensinava os que desejam tornar-se verdadeiramente santos, Deus os ajuda
e santifica. Deixou um testemunho de santidade vivendo de maneira heroica as
virtudes cristãs”.
Na solenidade, o postulador da causa de canonização, padre
Giacomo Mazzotti, missionário da Consolata, apresentou oficialmente a petição
para o presumido milagre. O pedido foi acolhido por Dom Mário Antônio, que após
relembrar alguns pontos da história da vida e santidade do Bem-aventurado José
Allamano, diz esperar a oração e apoio de todos que acompanharão este processo
durante estes dias.
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