quarta-feira, 10 de março de 2021

Dom Leonardo Steiner convoca Assembleia Sinodal na Arquidiocese de Manaus



Responder aos sonhos do Papa Francisco na Querida Amazônia, que diz “sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e de se encarnar na Amazônia, a tal ponto que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos”, é a inspiração da Assembleia Sinodal Arquidiocesana de Manaus, convocada pelo Arcebispo, Dom Leonardo Ulrich Steiner, que tem como fundamento “as Assembleias Pastorais Arquidiocesanas, o magistério de Papa Francisco, o legado pastoral de dom Sérgio Eduardo Castriani, [e] o tempo da pandemia” .

Movida pela Palavra, a Arquidiocese de Manaus “sente a necessidade de partilhar, refletir, discernir e assumir a dinâmica evangelizadora de modo sinodal”. Esse apelo é fruto dos desafios da realidade atual, “marcados por novas exigências e apelos aos nossos modelos evangelizadores, impulsionada pelas orientações do Sínodo para a Amazônia cujos caminhos apontados devem ser assimilados e aprofundados em nossa caminhada eclesial”.

A proposta sinodal também está fundamentada nas 10 Assembleias Pastorais Arquidiocesanas celebradas até o momento, “buscando responder aos desafios à Evangelização”. Mas também lembra a necessidade de entender que hoje a missão evangelizadora “só pode ser compreendida numa perspectiva de ecologia integral”, uma ideia recolhida na Laudato Si´.




Falando sobre a enculturação e a interculturalidade, o decreto de convocatória da Assembleia Sinodal afirma que a pandemia “tem levantado questionamentos sobre nossos modelos de evangelização e sobre nossas estruturas e organização”, enfatizando o crescimento e complexidade na Arquidiocese de Manaus. Nessa conjuntura, é retomado o chamado da última Assembleia de Pastoral a ser uma Igreja Sinodal, e a viver uma articulada e dinâmica comunhão.

O desafio é entrar numa dinâmica de conversão sinodal, que leve a “novos caminhos eclesiais, sobretudo na ministerialidade e sacramentalidade da Igreja com rosto amazônico”, seguindo a proposta do Documento Final do Sínodo para a Amazônia. Estamos diante de um processo de busca da fraternidade, impulsionado pela “memória pascal de Jesus e de muitos dos nossos agentes de evangelização que nos deixaram nestes tempos de pandemia, particularmente a memória missionária de Dom Sérgio Castriani”.

A Assembleia será realizada “segundo um itinerário de preparação partindo das comunidades, setores, Regiões Episcopais, com os devidos encaminhamentos”, e será nomeada “uma Comissão de Coordenação que oferecerá as necessárias orientações quanto a dinâmica de participação, etapas do processo sinodal desta assembleia e conteúdos orientadores”. Ainda não se conhece a data, que “será oportunamente divulgada juntamente com todos os passos do processo sinodal”.






Nenhum comentário:

Postar um comentário