Neste domingo, 2 de maio, em Belém do Solimões, diocese de
Alto Solimões, uma das comunidades onde a Igreja da Amazônia tem conseguido dar
passos significativos para fazer realidade uma Igreja com rosto amazônico e
indígena, um dos pedidos do Sínodo para a Amazônia, aconteceu a ordenação
diaconal de frei Marco Darlan Gomes Pereira, presidida pelo bispo de Alto Solimões,
Dom Adolfo Zon.
Nascido na Amazônia, na prelazia de Itaituba – PA, o novo
diácono faz parte da comunidade capuchinha de Belém de Solimões, onde vai
continuar trabalhando, agora como diácono, no meio do povo ticuna.
A ordenação de frei Marcos Darlan Gomes Pereira, que faz
parte da Custódia dos Frades Menores Capuchinhos do Amazonas e Roraima, contou
com a presença do superior da Custodia, frei Carlo Maria Chistolini, e da
comunidade capuchinha local, com seu pároco frei Paolo Braghini. Também estava
presente Antelmo Pereira Ângelo, o primeiro diácono permanente do povo ticuna, ordenado
em março de 2020, que atualmente serve as comunidades ticunas da paróquia de
Belém do Solimões.
Nessa tentativa de fazer realidade um trabalho missionário inculturado e
intercultural, proposta pelo Sínodo para a Amazônia, a ordenação aconteceu como
encerramento do encontro com os jovens ticuna, celebrado desde qunta-feira até domingo, onde foram trabalhadas essas
dimensões.
Na sua homilia, Dom Adolfo Zon, recolhendo as ideias do Papa
Bento XVI nas suas encíclicas Deus Caritas est e Caritas in Veritate, insistia
em que a missão do diácono é estar ao serviço da caridade, não qualquer caridade,
e sim uma caridade organizada e inteligente. Em suas palavras, o bispo de Alto
Solimões destacava a importância de uma Igreja ministerial, que caminhando
sinodalmente, tem que responder com seu serviço aos desafios que a humanidade e
a sociedade de hoje apresentam.
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