A Arquidiocese de Manaus tem mais um novo padre. Neste
sábado, 30 de outubro, Dom Leonardo Steiner ordenava presbítero o diácono John
Omondi Omungi. Nascido no Quênia, após ter iniciado sua formação com os Missionários
da Consolata, concluiu sua formação na Arquidiocese de Manaus.
Para o novo presbítero, “ser padre na Amazônia significa
servir o povo que se encontra na região amazônica, servir com amor e carinho”. Segundo
o padre John, “sabemos que são povos diferentes, culturas diferentes, mas estando
aqui por mais de 7 anos, aprendi algo da cultura da Amazônia. É justamente servir
esse povo, sabendo que é algo bem diferenciado”.
Na sua homilia, o arcebispo de Manaus, começou sua reflexão
falando sobre “a disponibilidade de quem se sente tocado por Deus”, insistindo
em que se trata de “disponibilidade pessoal, prontidão de quem serve a Jesus no
serviço à Igreja, na Igreja”. Essa disponibilidade é a resposta a um chamado
que não é nosso, segundo Dom Leonardo. É uma “disponibilidade sem trocas, sem
exigências, apenas na gratuidade e na liberdade”.
Se dirigindo àquele que ia ser ordenado, o arcebispo de
Manaus disse que “o teu eis-me aqui, indica o caminho da prontidão em todos os
dias da tua vida presbiteral: livre, incondicionado, em todos os instantes, em
todos os momentos, em todas as situações”, insistindo em que “é o Senhor que
chama e envia”. Deus envia para anunciar a paz, “ao modo de Jesus: de tal forma
que Ele seja visível, presente”, afirmou Dom Leonardo.
Ele definiu o presbítero, o padre, como aquele que “é sempre
um profeta”, mas também como "um plantador de esperança, um edificador da paz,
um anunciador de um amor único e salvador”. Lembrando lema sacerdotal do novo
presbítero; “Procurai e acareis! Pedi e recebereis”, Dom Leonardo chamou John a
“procurar como Ele te procurou ao te amar”. Por isso convidou o novo padre com
estas palavras: “procura, suplica, busca, implora e verás como Ele te será uma
benção e tu serás a benção para o povo de Deus”.
“O amor só pensa no bem, o amor só sabe amar”, segundo o
arcebispo, um amor que “transpira gratuidade”, que é “transparência de doação,
busca ilimitada de recondução”. Ele lembrou que pela ordenação, o sacerdote se
faz servo e profeta, convidando os padres presentes a fazer memória do dia da
sua ordenação sacerdotal, a renovar seu eis-me aqui, envia-me. Também a rezar
pelas vocações, agradecendo a todos os que fizeram possível com seu cuidado que
o novo padre chegasse a ser ordenado.
Um sentimento de gratidão que também se fez presente no novo
padre no final da celebração. Ele, chegado da África, mostrou-se disponível para
servir com amor ao povo da Arquidiocese de Manaus, ao povo da Amazônia, neste
novo serviço que a Igreja lhe encomenda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário