O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 23 de fevereiro,
dom Mário Antônio da Silva como novo arcebispo de Cuiabá (MT), após ser
acolhido o pedido de renúncia apresentado por dom Milton Antônio dos Santos.
Dom Mário Antônio, atual segundo vice-presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), era bispo de Roraima. Nascido
em Itararé (SP) em 17 de outubro de 1966, o novo arcebispo de Cuiabá foi
ordenado padre em 21 de dezembro de 1991, sendo incardinado na diocese de Jacarezinho
(PR).
Prosseguiu seus estudos com um mestrado em Teologia Moral pela
Pontifícia Universidade Lateranense de Roma. Em 9 de junho de 2010 foi nomeado
bispo auxiliar de Manaus e em junho de 2016 passou a ser o 6º bispo de Roraima.
No Regional Norte 1 da CNBB foi presidente de 2015 a 2019 e
em 6 de maio de 2019 foi eleito segundo vice-presidente da CNBB para o
quadriênio 2019-2023. Atualmente, Dom Mário Antônio da Silva é presidente da
Cáritas Brasileira.
Dom Milton Antônio dos Santos completou 75 anos em 23 de
setembro de 2021, idade canônica para apresentar a renúncia ao governo pastoral da arquidiocese. Nascido em Campos do Jordão (SP), foi ordenado padre em 22 de
dezembro de 1974, pela congregação dos Salesianos de dom Bosco. Após diferentes
serviços na congregação, foi eleito bispo de Corumbá no ano 2000 e arcebispo coadjutor
de Cuiabá em 2003, assumindo como arcebispo em 2004.
A presidência da CNBB enviou saudação ao novo arcebispo e ao
arcebispo demissionário. A Dom Mário Antônio lhe enviam felicitações e lhe desejam
que tenha exitoso pastoreio à frente da Arquidiocese de Cuiabá, lembrando as
palavras do Papa Francisco onde diz: “quando somos chamados a servir os
últimos, os indefesos, os órfãos, os doentes, os descartados da sociedade,
rezemos a São José para que seja Providência para nós”.
A Dom Milton Antônio dos Santos, a presidência da CNBB lhe
agradece o seu pastoreio à frente da Arquidiocese de Cuiabá ao longo de 18
anos, destacando seu trabalho na promoção da comunicação social e a realização
do Sínodo Arquidiocesano (2004-2009), as visitas pastorais em toda a
arquidiocese e criação de novas paróquias. E ainda o incentivo ao protagonismo
dos leigos, com equipes capacitadas em vista da descentralização do poder
decisório em algumas situações.
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