sábado, 27 de agosto de 2022

Verônica Rubi: “A verdadeira humildade, tem a ver com a modéstia, com a entrega e com o serviço”


Lembrando que neste vigésimo segundo domingo do Tempo Comum é o Dia Nacional do Catequista, Verónica Rubi inicia o comentário ao Evangelho, dizendo querer “lembrar, rezar e agradecer pela vida de nossos catequistas, essas pessoas que nos testemunham as verdades da fé, nos ajudam a conhecer o Amor do Pai, nos animam a seguir os passos de Jesus e nos ensinam a ser dóceis ao Espírito Santo, a Divina Ruah, a cada uma delas nossa gratidão”.

Segundo a missionária leiga na Diocese de Alto Solimões, “o Evangelho deste domingo nos apresenta Jesus na casa de um fariseu, onde tinha ido a comer, aí observa as atitudes dos convidados e por amor a seus discípulos e a cada uma de nós, conta duas histórias, que também tratam de comida, mais que nos ajudam a refletir sobre nossas atitudes e motivações mais profundas”.

Analisando a primeira parábola, Verônica diz que “nos fala de não ocupar o primeiro lugar, de não nos preocuparmos por reconhecimentos ou distinções, de não nos deixarmos consumir pelo desejo de poder como privilégio sobre outros. Nos fala de ocupar o último lugar, não em falsa humildade, ocultando a soberba e fingindo ser o que não somos, e sim na verdadeira humildade que é reconhecer que somos pequenos frente à grandeza de Deus. A verdadeira humildade, tem a ver com a modéstia, com a entrega e com o serviço, reconhecendo-nos irmãos e irmãs com a mesma dignidade por ser filhos de Deus”.

A missionária, analisando a segunda parábola, destaca que “Jesus nos faz refletir sobre a motivação pela que fazemos as coisas, o que movimenta nossas ações? É o desejo de recompensa, de obter algo em troca?” Verônica destaca que “a parábola nos dá a dica da Felicidade que radica em partilhar a vida e fazer o bem a quem não poderá retribuir-nos, fala dos pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, quem são eles na nossa vida, hoje? Com quem Jesus nos convida encontrar a felicidade? Nesta segunda parábola descobrimos a importância da Gratuidade, de fazer o bem por amor. Gratuidade e sinónimo de entrega, liberdade, amor desinteressado, maturidade, doação”.

Finalmente, lembra que “as duas virtudes que o Evangelho nos traz, humildade e gratuidade, são o caminho para encontrar nosso lugar na festa da vida. Vamos com coragem e determinação a viver o Amor de Deus”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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