No
Domingo da Epifania a Ir. Cidinha Fernandes reflete sobre alguns convites que nos
são feitos. A religiosa destaca que “na Primeira leitura, recebemos um convite:
‘levanta, acende as luzes porque a tua luz chegou’”. Uma luz que “dissipa as
trevas que envolvem a terra, o Senhor se manifesta e os povos caminham à tua
luz”. Segundo a irmã Catequista Franciscana, “a imagem descrita nos preenche o
coração: ‘todos os povos se reuniram e vieram a ti, teus filhos vêm chegando de
longe, com tuas filhas carregadas nos braços’, eles trazem riquezas e belezas
do além-mar”.
Somos
convidados a cantar: “as nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!”,
segundo nos diz o Salmo, onde “a comunidade orante vai descrevendo uma oferenda
de donativos, finalizando com a libertação dos pobres, o atendimento do
indigente e do infeliz”.
Junto
com isso, seguindo a carta de Paulo aos Efésios, somos chamados a descobrir que
“a graça de Deus a nós concedida, da revelação do Mistério desde os nossos
antepassados, até os profetas, apóstolos, e o bonito é que, os pagãos são
admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, associados a mesma
promessa em Jesus, por meio do Evangelho”. Um Evangelho que convidar a contemplar “a
busca dos reis magos pelo Rei dos Judeus, o Menino que acaba de nascer. Eles
contam que viram sua estrela no Oriente e vieram adorá-lo, trazendo presentes: ouro,
incenso e mirra. Herodes tenta descobrir onde está o Menino, mas os reis,
avisados em sonho, retornam por outro Caminho”.
Segundo
a religiosa, “quando Deus se manifesta é lindo de se
ver e de viver! Há uma reunião de todos os povos, rompe-se as fronteiras
geográficas, culturais, os pobres são socorridos em suas necessidades. É
uma celebração de novas e bonitas relações interculturais, numa nova
perspectiva, a da doação, de levar presentes, oferenda e dons”. A Ir. Cidinha
destaca que “quando oferecemos presentes o nosso ser se alegra, a vida vira uma
festa, a festa de quem oferece e de quem recebe. É assim que somos convidadas a
viver o nosso discipulado, tendo sensibilidade para ver e se deixar guiar pela
estrela, oferecer o melhor de nós, os nossos dons, reunir todos os povos como
irmãs e irmãos”.
Finalmente,
a religiosa fez ver que “os reis magos voltam por outro caminho, não se
deixaram corromper, e, ao encontrar um Rei Menino, pobre, numa manjedoura, se
permitirem um novo movimento”. Daí ela convidou “a oferecer nossas vidas a esse
Menino Deus, a buscarmos novos caminhos. Não sejamos caminhantes de velhas
estradas, mas, guiadas pela estrela, sigamos trilhas de vida, esperança, amor,
reconciliação e encontro, vencendo toda treva e projeto de morte. Sejamos acendedoras
de luzes, pessoas novas, porque Deus se manifesta também em nós!”.
Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1
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