A 60ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciou sua segunda
semana. Depois de uma primeira semana que segundo Dom Adolfo Zon “foi preciosa,
foi partilhar um pouquinho a história dos últimos quatro anos, através de um
relatório frutuoso e bem substancioso da Presidência da CNBB, onde de alguma
maneira estamos envolvidos todos os bispos da CNBB e todos aqueles que mais
diretamente colaboram na execução de todas as linhas, que são as comissões
episcopais para a ação pastoral”.
O bispo da
Diocese do Alto Solimões destacou que “nesse sentido foi muito bom ver tanta
coisa num período tão marcado pela pandemia”. Igualmente, Dom Adolfo Zon
ressaltou a importância do dia de Retiro, vivenciado pelos bispos no sábado e
no domingo, com a pregação de Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, um
momento para “vivenciar o amor de Deus como aquele que acompanha, ilumina e dá
sentido a toda essa ação pastoral”, segundo o bispo.
Esta assembleia
eletiva, que nesta segunda-feira iniciou as escolhas dos novos cargos na Presidência
da entidade, nas diferentes comissões, os representantes no Conselho Episcopal
Latino-americano e Caribenho (Celam) e na assembleia sinodal do Sínodo
2021-2024, e que já elegeu Dom Jaime Spengler como seu Presidente para o período
2023-2027, é vista como um momento que está sendo “vivenciado com muita
responsabilidade e sinodalidade, e sobretudo vendo quais são os desafios e
procurar as pessoas mais capacitadas e com um perfil mais adaptado ao serviço
que vai prestar dentro da Conferência”.
Dom Adolfo
Zon, que está participando do processo eleitoral pela terceira vez, insiste em
que “isso tem que ter repercussão do dia a dia”, afirmando que “há uma união de
corações para encontrar o melhor para a Igreja do Brasil”. Não escondendo que “sempre
tem aquelas visões mais particulares”, ele ressalta que “ao final, mesmo com
diferentes pontos de vista, o que vence é a unidade”.
O bispo da
Diocese de Alto Solimões foi eleito nesta 60ª Assembleia Geral da CNBB como vice-presidente
do Regional Norte1 da CNBB. Diante do novo serviço, Dom Adolfo Zon disse
sentir-se “no início com um pouquinho de medo, porque são responsabilidades
grandes e sobretudo num Regional que tem muitos desafios e que esperemos desde
a nossa pobreza contribuir para que as decisões tomadas em nível nacional
possam ser contextualizadas naquela Igreja do chão amazônico”. O bispo de Alto
Solimões insistiu em que “esse é o grande desafio, e também ter essa capacidade
de escuta para dar continuidade a todo esse movimento sinodal na Igreja do
Brasil e da Amazônia”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário