Organizado
pela Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil
(OSIB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acontece em
Guarulhos – SP, de 22 a 24 de setembro, o Encontro Nacional de Atualização para
Psicólogos, com a participação de mais ou menos 120 psicólogos e psicólogas que
acompanham a formação de seminaristas em 15 regonais de todas as regiões do Brasil.
Assessorados
pelo padre Sérgio Lucas Câmara, do Instituto acolher, os participantes, que
acostumam se reunir todo ano no mês de setembro, estão refletindo sobre o tema:
“Reflexões sobra as parafilias na formação humano-afetiva dos futuros
presbíteros", seguindo a pauta abordada nos últimos anos. Representando o Regional
Norte1 da CNBB participam dom José Albuquerque de Araújo, bispo de Parintins e
membro da Comissão de Vocações e Ministérios Ordenados da CNBB, e Aldo Aurami
Cardoso, psicólogo que acompanha a formação no Seminário São José de Manaus por
mais de 10 anos.
O psicólogo destaca “a importância, a riqueza e as contribuições do encontro na nossa prática enquanto psicólogos no campo da formação nos seminários contribuindo de forma significativa nessa costura de conhecimento, nessa troca, nessa partilha que é de fato uma grande riqueza”, agradecendo a possibilidade de participar e o incentivo de estar no encontro.
A formação
humana-afetiva faz parte das diretrizes da formação dos seminários no Brasil. No
encontro está sendo abordada a questão das parafilias, realidade muito complexa
e ampla. Estamos diante de algo que tem a ver com as desordens no campo da
afetividade e da sexualidade e como conhecer, enfrentar e tratar desses distúrbios
no tempo da formação, desde quando o jovem entra no propedêutico até as
vésperas da ordenação.
O psicólogo
do Seminário São José considera que esse é “um tema atual, um tema muito
importante para que nós possamos aí, de forma significativa ajudar nossa
juventude, ajudar essas pessoas que buscam sobretudo melhorar a qualidade de
vida, a saúde mental, mas também a saúde comportamental, porque retrata a
questão do comportamento, que as vezes é histórico, é algo que ele traz desde a
infância, um registro ligado aos transtornos”.
Segundo Aurami
Cardoso, “o tema de fato vem contribuir, enriquecer também esse conhecimento do
psicólogo que está atendendo. Em todas as etapas no Seminário, quando o jovem
chega no propedêutico, que traz consigo uma história de vida, traz um referencial
de família, mas também traz os traumas, traz de repente algo que precisa ser
sinalizado, ajudado, que possamos dar um suporte, através não só do serviço de psicologia
dentro de nossos seminários, mas os diretores espirituais e a equipe de
formação”.
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