Na
renovação da Igreja e nas propostas de evangelização, tema principal da 61ª
Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acontece em
Aparecida (SP), tem um papel fundamental o laicato, o que desafia à Igreja do
Brasil a responder a esse apelo.
Segundo o bispo
auxiliar da arquidiocese de Manaus, Dom Zenildo Lima, “é interessante perceber
que embora nós estejamos em uma assembleia da Conferência Episcopal, para refletir
a vida da Igreja, a sua atuação pastoral, mas é muito importante perceber quem
realiza, quem atualiza a vida eclesial é o laicato”.
O bispo
insistiu em que “a nossa Igreja no Brasil, ela tem como sujeito as nossas
comunidades eclesiais missionárias, e nas comunidades eclesiais missionárias são
os cristãos leigos e leigas que fazem acontecer toda essa demanda de ação
pastoral evangelizadora, tornando o Reino de Deus presente”. Segundo dom Zenildo
Lima, “é bom que se diga que dentro dessa especificidade do laicato, nós damos
um destaque fundamental para o papel das mulheres”.
“Hoje mais
do que nunca, com esse caminho de sinodalidade que a gente vai aprofundando, o
laicato alcança cada vez mais uma importância, não somente na execução da ação
evangelizadora, mas também na reflexão e em pautar as prioridades pastorais nas
igrejas locais”, ressaltou o bispo auxiliar de Manaus.
Diante de
sua primeira participação na Assembleia Geral da CNBB como bispo, ele já
participou como secretário executivo do Regional Norte1, ele disse que “é
sempre uma experiência de expectativa inicialmente, de você participar desse
colegiado que é a nossa Conferência Episcopal e desse colegiado de comunhão”,
afirmando que “esta primeira assembleia como bispo nos coloca de um modo
diferente, nos coloca em uma participação mais responsável no que diz respeito
ao discernimento, às decisões, e não somente ao serviço, como é próprio do trabalho
dos secretários executivos”.
Dom Zenildo Lima, destacou que “sempre a expectativa que cada vez que a Assembleia se reúne a expressão da comunhão da Igreja do Brasil vem a tona, e a nossa responsabilidade na assembleia, mas também como bispos, dizemos sempre, são esses testemunhos que a Igreja do Brasil é uma Igreja de comunhão”.
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