quarta-feira, 10 de abril de 2024

Dom Zenildo Lima: “Quem realiza, quem atualiza a vida eclesial é o laicato”


Na renovação da Igreja e nas propostas de evangelização, tema principal da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acontece em Aparecida (SP), tem um papel fundamental o laicato, o que desafia à Igreja do Brasil a responder a esse apelo.

Segundo o bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus, Dom Zenildo Lima, “é interessante perceber que embora nós estejamos em uma assembleia da Conferência Episcopal, para refletir a vida da Igreja, a sua atuação pastoral, mas é muito importante perceber quem realiza, quem atualiza a vida eclesial é o laicato”.

O bispo insistiu em que “a nossa Igreja no Brasil, ela tem como sujeito as nossas comunidades eclesiais missionárias, e nas comunidades eclesiais missionárias são os cristãos leigos e leigas que fazem acontecer toda essa demanda de ação pastoral evangelizadora, tornando o Reino de Deus presente”. Segundo dom Zenildo Lima, “é bom que se diga que dentro dessa especificidade do laicato, nós damos um destaque fundamental para o papel das mulheres”.



“Hoje mais do que nunca, com esse caminho de sinodalidade que a gente vai aprofundando, o laicato alcança cada vez mais uma importância, não somente na execução da ação evangelizadora, mas também na reflexão e em pautar as prioridades pastorais nas igrejas locais”, ressaltou o bispo auxiliar de Manaus.

Diante de sua primeira participação na Assembleia Geral da CNBB como bispo, ele já participou como secretário executivo do Regional Norte1, ele disse que “é sempre uma experiência de expectativa inicialmente, de você participar desse colegiado que é a nossa Conferência Episcopal e desse colegiado de comunhão”, afirmando que “esta primeira assembleia como bispo nos coloca de um modo diferente, nos coloca em uma participação mais responsável no que diz respeito ao discernimento, às decisões, e não somente ao serviço, como é próprio do trabalho dos secretários executivos”.

Dom Zenildo Lima, destacou que “sempre a expectativa que cada vez que a Assembleia se reúne a expressão da comunhão da Igreja do Brasil vem a tona, e a nossa responsabilidade na assembleia, mas também como bispos, dizemos sempre, são esses testemunhos que a Igreja do Brasil é uma Igreja de comunhão”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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