A Rede Eclesial Pan-Amazônica tem lançado nesta terça-feira
o informe semanal que recolhe os números da Covid-19 na Pan-Amazônia. Até 22 de
fevereiro de 2021, segundo os números oficiais, os casos já chegaram em
2.114.223 e o número de mortes é de 52.448.
Na última semana, o aumento dos casos foi de 89.000 e os
óbitos foram 2.084. O número mais elevado encontra-se no Brasil, onde a
pandemia está fora de controlo e o programa de vacinação está sendo realizado
muito lentamente, uma consequência da falta de planeamento por parte do
governo. Já há 1.592.311 casos e 36.724 mortes na Amazónia brasileira, 47.020 e
1.650, respectivamente, na última semana.
No Regional Norte 1 da CNBB, o número de casos é de 355.131
e os óbitos 11.171. Nos últimos 7 dias, os casos foram 14.340 e os falecidos
chegaram em 661. Em referência com a semana anterior, em que os casos foram 13.791 e os óbitos foram 934, teve uma melhora
significativa no número de mortos, mas aumentaram os casos registrados.
Na perspectiva de “analisar as propostas para enfrentar
estes fatos duros e difíceis como a Covid-19, mas também outras pandemias",
a Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, tem se unido ao evento "O Grito da
Selva: Vozes da Amazónia", convocado pela Coordenação das Organizações
Indígenas da Bacia Amazónica – COICA, que será realizado na próxima sexta-feira
e sábado, 26 e 27 de fevereiro.
Segundo o cardeal Pedro Barreto, presidente da REPAM, "a
segunda onda da pandemia da Covid-19 está inexoravelmente a avançar em toda a
humanidade, mas especialmente no território amazónico". Ele afirma que "os
povos indígenas são seriamente afetados, mas existem também outras 'pandemias':
a pandemia do extrativismo, a pandemia da corrupção, e outros aspectos que
afetam diretamente estas comunidades indígenas". Por esta razão, o cardeal
peruano apela à participação neste evento, que ele considera muito importante.
Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1
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