Neste domingo, 12 de junho a Igreja celebra a bonita festa
da Santíssima Trindade, nos diz a Ir. Cidinha Fernandes no Comentário às
leituras do dia. “Celebramos um Deus que é essencialmente comunidade: Pai,
Filho e Espirito Santo”, afirma a religiosa Catequista Franciscana. Segundo
ela, “o Pai e o Filho são unidos pelo Amor, que é o Espirito de Deus”.
“Este amor que une os três se estende a toda a humanidade e
abraça cada pessoa humana. E assim, temos a graça de sermos pessoas envolvidas,
abraçadas, geradas no amor e, convidadas a crescer, evoluir nessa vivência
terna de Deus conosco mesmo e com os outros”, destaca a missionária na Diocese
de São Gabriel da Cachoeira.
Se referindo ao texto do Livro dos Provérbios 8, 22-31, a
religiosa diz que “nos ajuda a degustar, numa bela imagem: ‘O Senhor me possuiu
como primícia dos seus caminhos, antes das obras mais antigas, desde a
eternidade constituída, desde o princípio, antes das origens da terra, assim
fui gerada...eu era seu encanto, dia após dia, brincando todo o tempo, em sua
presença, brincando na superfície da terra, alegrando-me em estar com as filhas
e os filhos da humanidade’”.
Já no evangelho deste domingo (João 16,12 a 15), “encontramos
Jesus dialogando com os seus discípulos”, relata a religiosa. Segundo a Ir.
Cidinha, “Ele tem clareza que estes não seriam capazes de compreender tudo o
que Ele gostaria de dizer, por isso, esclarece que o Espirito da Verdade, que
vem Dele, os conduzirá a Plena Verdade, pois o Espirito não fala por si, mas sim
de tudo o que já ouviu”. Ela destaca que “Jesus fala da intimidade Dele com o
Pai, e do Espirito que comunica o que vem Dele e do Pai. E aqui, contemplamos o
mistério da Trindade, do Deus comunidade amorosa”.
Para a Ir. Cdinha Fernandes, “uma comunidade é sempre
circular, por isso nunca se fecha, se abre aos outros e outras, é um convite à
alteridade, à diversidade, a sermos testemunhas de relações com o outro, o
Pleno Outro”. Trazendo sua reflexão para a realidade atual, a religiosa se
pergunta: “em tempos de intolerância, de guerra, em que temos medo do outro, como
buscar na Trindade luzes para sermos testemunhas do Deus amor, do Deus
comunidade?”.
Finalmente a religiosa destacou que na “Festa da Trindade,
em que celebramos também o dia dos namorados, fica o convite a sermos eternas
enamoradas e enamorados da vida, semeando o bem querer, o cuidado amoroso”. Ela
pediu “que aqui na terra possamos continuar brincando na presença de Deus, nos
alimentando da Fonte de amor em que fomos geradas”, insistindo em que “por
isso, somos amor no mundo, pois esta é a essência de Deus”.
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