No Mês da
Bíblia, o evangelho do Vigésimo Quarto Domingo do Tempo Comum, “ele nos
apresenta um Deus como Pai/Mãe, que nos ama incondicionalmente, que é misericórdia
e compaixão”, segundo Conceição Silva.
Um texto
que relata as parábolas da ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo. Segundo
a representante das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, “Jesus nos dá
mais um exemplo da maravilhosa graça de Deus”. Ela afirma que a primeira e
segunda parábola “mostram a atitude de Deus em Jesus, questionando a hipocrisia
dos homens. Ele ressalta o mistério do amor do Pai que se alegra em acolher o
pecador arrependido ao lado do justo que persevera”.
Em relação
com a terceira parábola, ela “apresenta um pai que não guarda pra si sua
herança, não é obcecado com a moralidade de seus filhos, que a misericórdia vai
além da justiça humana, e só busca a felicidade de seus filhos”, lembra
Conceição. Ela ressalta que “o pai sabia que o filho mais novo precisava passar
por um processo de conversão, tomar consciência de suas atitudes, por isso, quando
ele volta sente-se perdido econômica e moralmente”.
Diante
disso, “a acolhida do pai foi amorosa, cheia de compaixão. Nesse momento ele
não deu só o perdão, mas restabeleceu sua dignidade de ser humano, de filho”,
afirma a representante das Pastorais Sociais. Em relação com o filho mais velho,
ela vê que “apesar de ser justo e perseverante, não é capaz de aceitar a volta
do irmão, e os gestos de acolhida de seu pai”.
Analisando
a realidade atual, Conceição afirma que “podemos notar esses dois tipos de
filhos: as vezes por estarmos na igreja todos os domingos, comungar, fazer
atividades na igreja, não nos faz ‘melhores’, ou ‘privilegiados’ de Deus, porque
deus veio salvar a todos sem exceções, principalmente os excluídos e excluídas
da sociedade”.
Ela reflete
que “as vezes, nós que estamos dentro da Igreja não apoiamos, nem aceitamos
pastorais da Igreja que trabalham na sociedade como: Pastoral do Migrante, do Povo
de Rua e principalmente dos encarcerados”. Diante disso insiste em que “Deus quer
salvar a todos e todas!”, se perguntando: “quem somos nós para julgar?
condenar?”.
Conceição
insiste em que “o amor e a misericórdia de Deus são como a mãe que nunca
abandona seus filhos, que luta, protege, para dar uma vida digna, porque seu
amor é incondicional, assim como nosso Deus de paciência, alegria, misericórdia
justiça e amor”. Por isso, questiona “e você já sentiu esse imenso amor
incondicional de pai/mãe?
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