sábado, 10 de setembro de 2022

Conceição Silva: “O amor e a misericórdia de Deus são como a mãe que nunca abandona seus filhos"


No Mês da Bíblia, o evangelho do Vigésimo Quarto Domingo do Tempo Comum, “ele nos apresenta um Deus como Pai/Mãe, que nos ama incondicionalmente, que é misericórdia e compaixão”, segundo Conceição Silva.

Um texto que relata as parábolas da ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo. Segundo a representante das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, “Jesus nos dá mais um exemplo da maravilhosa graça de Deus”. Ela afirma que a primeira e segunda parábola “mostram a atitude de Deus em Jesus, questionando a hipocrisia dos homens. Ele ressalta o mistério do amor do Pai que se alegra em acolher o pecador arrependido ao lado do justo que persevera”.

Em relação com a terceira parábola, ela “apresenta um pai que não guarda pra si sua herança, não é obcecado com a moralidade de seus filhos, que a misericórdia vai além da justiça humana, e só busca a felicidade de seus filhos”, lembra Conceição. Ela ressalta que “o pai sabia que o filho mais novo precisava passar por um processo de conversão, tomar consciência de suas atitudes, por isso, quando ele volta sente-se perdido econômica e moralmente”.



Diante disso, “a acolhida do pai foi amorosa, cheia de compaixão. Nesse momento ele não deu só o perdão, mas restabeleceu sua dignidade de ser humano, de filho”, afirma a representante das Pastorais Sociais. Em relação com o filho mais velho, ela vê que “apesar de ser justo e perseverante, não é capaz de aceitar a volta do irmão, e os gestos de acolhida de seu pai”.

Analisando a realidade atual, Conceição afirma que “podemos notar esses dois tipos de filhos: as vezes por estarmos na igreja todos os domingos, comungar, fazer atividades na igreja, não nos faz ‘melhores’, ou ‘privilegiados’ de Deus, porque deus veio salvar a todos sem exceções, principalmente os excluídos e excluídas da sociedade”.

Ela reflete que “as vezes, nós que estamos dentro da Igreja não apoiamos, nem aceitamos pastorais da Igreja que trabalham na sociedade como: Pastoral do Migrante, do Povo de Rua e principalmente dos encarcerados”. Diante disso insiste em que “Deus quer salvar a todos e todas!”, se perguntando: “quem somos nós para julgar? condenar?”.

Conceição insiste em que “o amor e a misericórdia de Deus são como a mãe que nunca abandona seus filhos, que luta, protege, para dar uma vida digna, porque seu amor é incondicional, assim como nosso Deus de paciência, alegria, misericórdia justiça e amor”. Por isso, questiona “e você já sentiu esse imenso amor incondicional de pai/mãe?



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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