A Prelazia
de Tefé realizou de 26 a 30 de julho a XVIII Assembleia de Pastoral, que reuniu
lideranças, presbíteros, diáconos, representantes da Vida Religiosa das comunidades
das 14 paróquias e das duas áreas missionárias. A assembleia contou com a
assessoria do padre Raimundo Vanthuy, da diocese de Roraima, e buscou refletir
e definir os caminhos a seguir como Prelazia, concretizados em prioridades de
ação. Na assembleia também se fez presente Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira,
bispo da Prelazia de Itacoatiara, que fez a análise de conjuntura Eclesial e
Social.
A mística
dos rios foi a metodologia seguida, fazendo memória do navegar ao longo do
processo histórico que a Igreja local fez para chegar até aqui. Nessa
perspectiva, o padre Vanthuy trouxe luzes para uma reflexão a partir do
documento preparatório da assembleia, que recolheu o ecoar das vozes do povo
das comunidades, iluminados pelos documentos: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora
da Igreja no Brasil, documento dos 50 anos de Santarém, os documentos do Sínodo
para a Amazônia e as Diretrizes do Regional Norte1.
Dom José Altevir
da Silva, bispo da Prelazia de Tefé, destacou em sua fala de encerramento que
"é tempo de despertar! Acreditar em
novos caminhos para uma Igreja de Comunhão, Participação e Missão", e disse
ainda que "a esperança e a confiança, são as primeiras atitudes que devem
marcar a nossa como Igreja". O bispo insistiu na grande importância da
assembleia para a caminhada da Igreja na Prelazia de Tefé.
Na carta compromisso
final, foi relatado que a assembleia “foi inspirada por este tempo de graça,
que é o Sínodo sobre a Sinodalidade”, insistindo em que “neste espírito fomos
descobrindo novos caminhos para a Evangelização da Prelazia, uma Igreja de
comunhão, participação e missão”.
Os participantes
da Assembleia dizem querer continuar a missão da Prelazia, mostrando que a
Prelazia manteve, “mesmo frente aos limites da distância e do isolamento, o
processo de reunir o Povo de Deus em assembleia, para planejar a caminhada
pastoral da nossa Prelazia e manter o compromisso de defender a vida dos nossos
Povos”.
A carta fez
um chamado a não perder de vista “a ação livre e santificadora do Espírito
Santo, que sopra sobre a nossa Prelazia seus dons e frutos, para a realização
da vontade de Deus através dos novos caminhos que vamos trilhar para a
Evangelização em nossos rios e cidades, escolhidos e definidos nesta XVIII
Assembleia de Pastoral”. Os caminhos definidos para o futuro são: da missão, da
comunidade, da formação, da profecia e defesa da vida e o caminho vocacional.
Caminhos
que serão concretizados em indicações que levem a Prelazia de Tefé a descobrir
que sua vida é missão na e para Amazônia, de ser enviados a testemunhar o Evangelho
como discípulos/as, caminhando juntos, no dom da partilha; ser Comunidade de
Comunidades, uma Igreja em Conversão, em Saída; Discípula da Palavra, formadora
de discípulos missionários, Casa da Vida Cristã, Testemunha do Reino; Defensora
da Vida e dos Povos da Amazônia, Igreja profética, testemunha da Caridade,
Servidora dos Pobres e vulneráveis, Escola da Ecologia Integral; Comunidade dos
chamados aos ministérios, Igreja que desperta, cultiva e acompanha a cultura
vocacional.
A assembleia
fez propostas de linhas de ação para concretizar a missionariedade, o trabalho
com as juventudes, a sustentabilidade financeira, a conversão pastoral que leve
a incentivar a vida em comunidade, a iniciação à Vida Cristã, a
ministerialidade, a formação, a defesa dos povos da Amazônia, dos migrantes, da
ecologia integral e a casa comum, a caridade criativa e organizada, a cultura
vocacional.
Luis Miguel
Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1, com informações da PasCom Prelazia
de Tefé
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