Na cidade de Boa
Vista do Ramos, na diocese de Parintins, onde ele está realizando o estágio
pastora, foi realizada no dia 27 de julho a ordenação diaconal de Washinton
Vieira Rodrigues Júnior, um dia feliz para toda a Igreja da diocese de
Parintins, segundo seu bispo, dom José Albuquerque de Araújo. Ele destacou que
a celebração era um momento para agradecer a Deus, “primeiramente porque todos
nós somos irmãos pela fé, todos nós fazemos parte da mesma família. Desde o dia
do nosso Batismo, nós somos consagrados, como cristãos, como membros da Igreja,
e todos nós recebemos uma vocação”.
Dom José Albuquerque
destacou que “nós somos acompanhados, somos guiados, somos amparados pelo
amor infinito e misericordioso do Senhor, que sempre está conosco”. Ele
lembrou que a ordenação aconteceu nas vésperas do Mês Vocacional, consagrado na
diocese de Parintins às juventudes, etapa em que o novo diácono descobriu sua
vocação e foi acompanhado em sua história vocacional. Mas também no Jubileu dos
70 anos da diocese e em preparação ao Jubileu da Igreja universal em 2025.
O bispo lembrou
que ao participar de uma ordenação diaconal, os ministros ordenados, de alguma
forma renovam seu diaconato, afirmando que a ordenação presbiteral, não apaga o
diaconato, “cada padre, é padre e diácono sempre”, e todos somos diáconos,
diaconisas, “a Igreja é a grande diaconisa, está sempre ao serviço do
Evangelho”, colocando o serviço como caminho para realizar a vocação,
lembrando o lema escolhido pelo novo diácono: “Servir ao Senhor com temor”,
entendendo o temor profissão de fé, que nos leva a colocar Deus em primeiro
lugar em nossas vidas. Por isso, o bispo insistiu em não ter medo daquele que
nos chamou à existência.
“Servir a
Cristo significa servir à Igreja, servir à Igreja significa servir ao povo de
Deus”, destacou o bispo, lembrando que a passagem do lava-pés, lida na
celebração, “é projeto de vida para todos nós”, pois “lavar os pés é a forma
mais autêntica e verdadeira de viver a fé naquele que nos amou, nos chamou,
aquele que é nosso Mestre e Senhor”. Dom José insistiu em que “o cristianismo,
ele é feito de ações concretas, não apenas de boas intenções, não apenas de
planejamentos, de planos pastorais”. Afirmando que isso é importante, disse que
“a nossa fé tem que se traduzir no dia a dia, nos pequenos gestos”., pedindo
que o Senhor ajude o novo diácono a pôr em práticas os bons propósitos assumidos
na ordenação, pois a vida cristã é um caminho em que vamos renovando os nossos
caminhos, os nossos propósitos, sempre em atitudes de aprendizes.
Dom José Albuquerque
pediu que a ordenação “seja um sinal de esperanças para as nossas juventudes”,
para que os jovens possam conhecer a Jesus, se apaixonar por ele e possam levar
o Evangelho em todos os lugares. Ao presbitério de Parintins, o bispo lhes
pediu acolher o novo diácono, e assim viver a fraternidade, algo renovado no
retiro do clero, realizado na semana previa à ordenação diaconal. Ele pediu ao
clero retribuir ao povo, “todo esse amor que a gente recebe”, e ao novo diácono
assumir que “a partir de hoje, a sua família é a diocese, a sua esposa é a
Igreja, os seus filhos é o povo de Deus, todos aqueles com quem você vai poder
celebrar a fé, administrar os sacramentos, aconselhar na direção espiritual,
acompanhar o sofrimento dos doentes, acompanhar e incentivar as pastorais, as
nossas lideranças leigas”, em uma experiência que definiu como cheia de
consolações.
“Que você possa
nos ajudar a sermos servidores e servidoras do Evangelho”, pediu o bispo, chamando
a reconhecer a Cristo, “no rosto daqueles que cruzam nosso caminho, de modo
especial nos doentes, nos excluídos”, como algo que leva a “viver plenamente
a vocação que recebemos do Senhor”.
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