domingo, 28 de julho de 2024

Diocese de Parintins ordena diácono Washinton Vieira: Serviço como projeto de vida para todos


Na cidade de Boa Vista do Ramos, na diocese de Parintins, onde ele está realizando o estágio pastora, foi realizada no dia 27 de julho a ordenação diaconal de Washinton Vieira Rodrigues Júnior, um dia feliz para toda a Igreja da diocese de Parintins, segundo seu bispo, dom José Albuquerque de Araújo. Ele destacou que a celebração era um momento para agradecer a Deus, “primeiramente porque todos nós somos irmãos pela fé, todos nós fazemos parte da mesma família. Desde o dia do nosso Batismo, nós somos consagrados, como cristãos, como membros da Igreja, e todos nós recebemos uma vocação”.

Dom José Albuquerque destacou que “nós somos acompanhados, somos guiados, somos amparados pelo amor infinito e misericordioso do Senhor, que sempre está conosco”. Ele lembrou que a ordenação aconteceu nas vésperas do Mês Vocacional, consagrado na diocese de Parintins às juventudes, etapa em que o novo diácono descobriu sua vocação e foi acompanhado em sua história vocacional. Mas também no Jubileu dos 70 anos da diocese e em preparação ao Jubileu da Igreja universal em 2025.

O bispo lembrou que ao participar de uma ordenação diaconal, os ministros ordenados, de alguma forma renovam seu diaconato, afirmando que a ordenação presbiteral, não apaga o diaconato, “cada padre, é padre e diácono sempre”, e todos somos diáconos, diaconisas, “a Igreja é a grande diaconisa, está sempre ao serviço do Evangelho”, colocando o serviço como caminho para realizar a vocação, lembrando o lema escolhido pelo novo diácono: “Servir ao Senhor com temor”, entendendo o temor profissão de fé, que nos leva a colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Por isso, o bispo insistiu em não ter medo daquele que nos chamou à existência.



Servir a Cristo significa servir à Igreja, servir à Igreja significa servir ao povo de Deus”, destacou o bispo, lembrando que a passagem do lava-pés, lida na celebração, “é projeto de vida para todos nós”, pois “lavar os pés é a forma mais autêntica e verdadeira de viver a fé naquele que nos amou, nos chamou, aquele que é nosso Mestre e Senhor”. Dom José insistiu em que “o cristianismo, ele é feito de ações concretas, não apenas de boas intenções, não apenas de planejamentos, de planos pastorais”. Afirmando que isso é importante, disse que “a nossa fé tem que se traduzir no dia a dia, nos pequenos gestos”., pedindo que o Senhor ajude o novo diácono a pôr em práticas os bons propósitos assumidos na ordenação, pois a vida cristã é um caminho em que vamos renovando os nossos caminhos, os nossos propósitos, sempre em atitudes de aprendizes.

Dom José Albuquerque pediu que a ordenação “seja um sinal de esperanças para as nossas juventudes”, para que os jovens possam conhecer a Jesus, se apaixonar por ele e possam levar o Evangelho em todos os lugares. Ao presbitério de Parintins, o bispo lhes pediu acolher o novo diácono, e assim viver a fraternidade, algo renovado no retiro do clero, realizado na semana previa à ordenação diaconal. Ele pediu ao clero retribuir ao povo, “todo esse amor que a gente recebe”, e ao novo diácono assumir que “a partir de hoje, a sua família é a diocese, a sua esposa é a Igreja, os seus filhos é o povo de Deus, todos aqueles com quem você vai poder celebrar a fé, administrar os sacramentos, aconselhar na direção espiritual, acompanhar o sofrimento dos doentes, acompanhar e incentivar as pastorais, as nossas lideranças leigas”, em uma experiência que definiu como cheia de consolações.

“Que você possa nos ajudar a sermos servidores e servidoras do Evangelho”, pediu o bispo, chamando a reconhecer a Cristo, “no rosto daqueles que cruzam nosso caminho, de modo especial nos doentes, nos excluídos”, como algo que leva a “viver plenamente a vocação que recebemos do Senhor”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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