quinta-feira, 18 de abril de 2024

Dom Adolfo Zon: “As novas Diretrizes resgatam a primazia da missão”


Os bispos do Regional Norte1 participam da 61ª Assembleia Geral da CNBB que está sendo realizada em Aparecida (SP) de 10 a 19 de abril de 2024. O bispo da diocese de Alto Solimões e vice-presidente do Regional Norte1, dom Adolfo Zon, diz ter vivido a Assembleia “com muita alegria, com muita serenidade”, destacando o fato de ter iniciado neste ano a Assembleia “do jeito que melhor se podia iniciar, com o retiro, com a orientação do Secretário de Estado Vaticano, o cardeal Parolin. Ele nos criou o ambiente espiritual para estar mais bem situados nesta assembleia onde tem se pensado as novas Diretrizes e ao mesmo tempo um aprofundamento na sinodalidade da Igreja”.

Falando sobre as novas Diretrizes para a Ação Evangelizadora e a sinodalidade, que tem como palavras-chave comunhão participação e missão, dom Adolfo Zon, que é missionário e bispo numa diocese onde o trabalho missionário nem sempre é fácil, afirma com relação à concretização da missionariedade na Igreja do Brasil, na Igreja da Amazônia, que “a própria assembleia, ela resgatou a prioridade da missão. Antes, que as Diretrizes estavam organizadas em pilares, a missão estava no final do processo evangelizador”. Segundo o bispo, “as novas Diretrizes resgatam essa primazia, e sobretudo essa presença ao longo de todo o processo evangelizador, porque é a missão que inicia e que nos leva a ser missionários em saída”.

“Na hora de replanejar novos ministérios para a Igreja do Brasil, está se resgatando esse ministério que e fundamental e que todas as comunidades têm que ter, que é o ministério missionário”, ressaltou o bispo de Alto Solimões. Ele enfatizou que isso vai adiante, “anunciando a Palavra de Deus e fazendo que essa Palavra entre nos corações das pessoas, porque é a Palavra que transforma e que dá vida nova a nossa sociedade”.

Finalmente, abordando a repercussão na vida dos bispos, na vida das Igrejas locais e no trabalho pastoral, de tudo o que é trabalhado na Assembleia, bispo enfatizou que “na diocese de Alto Solimões, as assembleias da CNBB, sobretudo quando é uma assembleia que prepara as Diretrizes para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, marca nosso trabalho posterior. É a partir dessas Diretrizes, dessas propostas, que nós vamos elaborando nosso plano de pastoral”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

61ª AG da CNBB, coletiva de imprensa: 90 anos do Pio Brasileiro, 70 da CRB e as Causas dos Santos


Os 90 anos do Colégio Pio Brasileiro, os 70 anos da Confederação dos Religiosos do Brasil e o trabalho da Comissão para as Causas dos Santos pautaram a coletiva de imprensa do penúltimo dia da 61ª Assembleia Geral da CNBB que está sendo realizada de 10 a 19 de abril em Aparecida (SP).

O Colégio Pio Brasileiro foi criado em 1934 a pedido do Papa Pio XI, lembrou o arcebispo de Olinda-Recife (PE) e segundo vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, que foi aluno dessa instituição. O objetivo foi atender a formação dos seminaristas brasileiros, até esse momento estudantes no Colégio Latino-americano, sendo confiada a direção aos Jesuítas, que permaneceram até 2013, momento em que a CNBB assumiu a direção, enviando padres diocesanos para dirigir o Colégio. Na atual Assembleia Geral da CNBB foi nomeado o terceiro reitor dessa nova etapa.

No Pío Brasileiro, que hoje forma padres que fazem mestrado, doutorado e pós-doutorado nas 20 universidades católicas com sede em Roma, já passaram 2.200 estudantes, dos quais 172 se tornaram bispos e seis cardeais, alunos nesse “espaço qualificado de formação”, afirmou dom Paulo Jackson.

“Falar da Comissão para a Causa dos Santos é falar do coração de Deus, porque Deus quer que todos nós sejamos santos, porque Ele é santo”, destacou o arcebispo de Pouso Alegre (MG) e presidente dessa comissão, dom José Luiz Majella. Essa comissão nasceu em 2016, em vista de um trabalho conjunto com o Dicastério dos Santos.



O objetivo é, segundo o arcebispo, “orientar as nossas dioceses ou igrejas particulares nas causas que já iniciaram ou vão iniciar”, assumindo a missão de acompanhar as dioceses nesse trabalho, sobretudo dos postuladores, aquele que vai levar a causa para o dicastério Roma. Ele destacou que a causa dos santos quer “olhar as virtudes de fé de um cristão, como é que o cristão viveu seu batismo”.

A Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil (CRB) completou em 11 de fevereiro 70 anos. Fundada em 1954 no Rio de Janeiro, no Congresso Nacional da Vida Religiosa. Congrega as ordens religiosas, congregações, institutos de vida religiosa consagrada, uma história que se iniciou com a chegada dos jesuítas junto com os portugueses, e que “se expressou em muitas obras de evangelização na Igreja do Brasil”, segundo o bispo auxiliar de São Paulo (SP) e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Ângelo Ademir Mezzari.

Celebrar 70 anos é “fazer uma memória da história”, de homens e mulheres que professam os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, vivem a experiência de fé de um carisma, de uma missão”, que se concretiza na vida fraterna em comunidade, na espiritualidade, e que “estão presentes em todas as realidades da evangelização”, enfatizou o bispo, que é religioso Rogacionista.

70 anos que querem “recordar a profecia da Vida Religiosa”, segundo dom Ângelo, querendo assim promover a presença dos religiosos, presentes em diversos campos e realidades. Igualmente os 70 anos querem trazer presente a esperança, em vista do Jubileu 2025, “Peregrinos de esperança”, mostrando que há esperança para a Vida Religiosa Consagrada, mesmo diante da crise vocacional, querendo tocar o coração das novas gerações para que também possam se consagrar a Deus. Tudo isso será celebrado no Congresso da Vida Religiosa, de 30 de maio a 2 de junho, em Fortaleza, com mais de 700 participantes de todo Brasil, com o tema “Memória, profecia e esperança”.


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “No atrai do Pai somos despertados para a gratuidade do seguir Jesus, fugindo de moralismos, da ideologização fé”


No dia em que a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acontece em Aparecida de 10 a 19 de abril de 2024, fez memória dos 70 anos da criação da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil e dos 60 anos da Campanha da Fraternidade, o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, refletiu sobre o ser atraídos pelo Pai, pelo “charme transparente do Pai”, que encanta, maravilha.

O Pai “atrai os doentes no corpo e no espírito: famintos, cegos, mudos, coxos, leprosos, aqueles com mau espírito, com espírito mudo; atrai os andantes e desandantes das ruas e caminhos, os das esquinas da vida, para participarem do banquete da atração (cf. Mt 22,1-14). Atrai a todos, mas infelizmente nem todos, talvez até nós, apercebem-se atraídos. Jesus percebendo que eram atraídos pelo Pai, saciou de pão, lhes deu novo horizonte, concedeu mãos, ofereceu pés, caminhos, purificou, transformou no corpo e no espírito. Saiam saciados, carregando seus leitos, retornando à vida familiar e religiosa”, enfatizou dom Leonardo.

Ele destacou “a possibilidade e ser filho no Filho”, enfatizando que “não o procurarias, se primeiro Ele não te tivesse procurado; não O amarias, se primeiro Ele não te tivesse amado”, inspirado nas palavras de São Bernardo. “O que atrai é o amor; atração amorosa! Um amor que procura, que seduz, pois atrai. O texto sagrado insinua que não se trata de uma atração acontecida no passado, mas que no amor, o Pai ‘atrai’ até o encontro amoroso no Reino definitivo. Um convite a estarmos sempre mais em sintonia com esse amor atrativo”, enfatizou o arcebispo.



Segundo o cardeal, “não é com a necessidade, mas com o prazer; não é com a violência, mas com o deleite que somos atraídos. Não so os sentidos têm os seus deleites, mas também a alma. E um deleite para a alma o ‘atrai’ do Pai!”. Ele lembrou alguns daqueles que foram atraídos: “basta ler Francisco de Assis, Teresa de Ávila, Teresinha do Menino Jesus, Hélder Câmara, Dom Luciano, Santa Dulce dos Pobres, basta olharmos para os nossos pobres, que vivem atraídos por Deus, basta acompanharmos os nossos romeiros”. Um ser atraído que nos faz “disponíveis, encantados, ativos, livres e libertos”, ressaltou.

No ‘atrai’ somos despertados para a gratuidade do seguir Jesus, fugindo de moralismos, da ideologização fé, de acharmos que podemos aprisionar em conceitos e dogmatismos as delicadezas atrativas do Pai”, destacou o cardeal. Isso porque no "atrai há liberdade, a graça de poder corresponder gratuitamente à atração”, advertindo contra a soberba, que nos leva, segundo Santo Agostinho a “considerar que chegamos a Cristo com as forças da própria vontade, por própria decisão, com as próprias forças”.

Um “atrai” que nos faz ter delicadeza “para não sermos reféns de nós mesmos, das nossas ideias, das nossas ideologias, das nossas dogmatizações. Ë que o ‘atrai’ é quase uma tração que impulsiona para fora, o estar a caminho como as mulheres e os homens que buscavam a Jesus”. Um “atrai” que faz ser tomado “pelo contentamento, pela fecundidade da vida”, que “abre constantemente possibilidades existenciais frente à cotidianidade dura e às vezes aniquiladora”, que traz “uma maternidade paterna em relação aos necessitados, aos desvalidos aos que a sociedade rejeita, aqueles e aquelas que andam e navegam sem destino, sem porto, sem estrada, sem rio, sem chegada!”, disse o cardeal. Nessa perspectiva, ele questionou a necessidade de “nas Diretrizes para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil tornar audível, papável, saborável, visível o "atrai" do Pai”.



Falando dos 70 anos da Conferência dos Religiosos do Brasil, o cardeal, religioso Franciscano, definiu a Vida religiosa como “a visibilização na Igreja do quanto o Pai atrai em Jesus”. Segundo ele, “com a CRB fazemos memória do testemunho do ‘atrai’ do Pai, recordamos a mística da gratuidade, agradecemos a profecia da Vida Religiosa e desejamos que ela continue a ser sinal de esperança”. Ele insistiu em ver os 70 anos da CRB como “um convite reconhecer que a vida religiosa consagrada é a expressão da força atrativa de Deus e da correspondência ao amor atrativo”. Também um chamado “para renovar a graça da missão recebida: continuar a viver a liberdade do Evangelho, ser a presença do Reino de Deus em todos os espaços e geografias que o Espírito enviar”, convidando a “agradecer por tudo o que a CRB tem oferecido para a renovação da vida religiosa, para manter vivo o carisma de cada família religiosa, para ser uma presença de proximidade e libertação dos pobres, ser sinal de esperança transformativa do ‘atrai’ do Pai”.

O cardeal Steiner definiu a Campanha da Fraternidade como “uma expressão da forca força atrativa do Pai, pois caminho de conversão e libertação. No caminho salvífico da quaresma somos acordados para a benevolência atrativa de Deus meditando, rezando, discutindo tantas realidades que contradizem o Reino, o cuidado amoroso de Deus”. Fazendo um chamado a sermos em tudo a fraternidade, pois atraídos pelo amor, ele disse que “a fraternidade só é possível quando o amor está a guiar as palavras e as escutas, as nossas relações”.

Lembrando o lema de 2024, "Vós sois todos irmãos e irmãs", dom Leonardo insistiu que “a irmandade não nasce da dominação, mas da atração”, vendo a Campanha da Fraternidade como convite “a construir uma Fraternidade, uma irmandade, que transforma a vida em sociedade, tornando-a mais saudável, convivial”, a participar do direito de ser cidadão, levar uma vida digna, ser respeitado como ser humano. “Uma fraternidade universal, pois vivemos numa casa comum, e todo ser participa da obra da criação”, insistiu. Ele lembrou dos 60 anos de “realidades visibilizadas que nos fizeram perceber que não correspondem à força atrativa de Deus, em Jesus”, de “realidades discutidas, meditadas, rezadas, dialogadas que puderam nos despertar para a grandeza atrativa de Deus, no cuidado dos mais pobres”. Vida Religiosa e Campanha da Fraternidade que “nos foram enviadas como Filipe, para que pudéssemos fazer a leitura da força do ‘atrai’ do Pai em Jesus, a vida do Reino, e prosseguirmos com alegria o caminho”. 



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Assembleia Geral da CNBB: Interessa à Igreja o que o povo diz?


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está realizando de 10 a 19 de abril a 61ª Assembleia Geral, tendo como tema principal a elaboração das Diretrizes para a Ação Evangelizadora. Na semana passada, a gente questionava se interessa ao povo o que a Igreja diz, e hoje seria bom se perguntar se interessa à Igreja o que o povo diz.

Como elemento importante de uma Igreja sinodal, de uma Igreja que promove que todos os batizados e batizadas caminhem juntos, é proposto a necessidade da escuta. Daí a pergunta que a gente formula sobre se a Igreja está interessada naquilo que o povo diz, naquilo que o povo vive, naquilo que sustenta a caminhada de fé de todos e todas os batizados.

Como a Igreja escuta, a quem a Igreja escuta, para que a Igreja escuta? O desafio é escutar com atenção, escutar a todos e todas, também àqueles que não fazem parte das comunidades e escutar para levar em conta aquilo que o povo está falando, como instrumento decisivo que ajude a avançar no caminho da evangelização.

Durante a assembleia, os jovens demandaram maior escuta, maior atenção, eles disseram aos bispos que querem que a Igreja os tenha mais em conta. É um grito que tem a ver com o futuro da Igreja, mas também com o presente, com a própria vida da Igreja, que precisa a força da juventude para continuar se revitalizando constantemente.



Um clamor que também chega do lado feminino da Igreja, das mulheres, daquelas que sendo a grande maioria nas comunidades, ainda são colocadas muitas vezes em segundo plano, como batizadas com direitos inferiores àqueles que tem os homens. Não escutar e tomar em consideração a voz das mulheres irá enfraquecendo cada vez mais a Igreja e os processos evangelizadores que nela acontecem. Pode servir como exemplo dessa força feminina na evangelização o fato de ter sido 18 as catequistas que receberam o ministério durante a Assembleia da CNBB, enquanto tinha só um catequista homem.

Escutar o povo vai fazer com que todos e todas os batizados se sintam plenamente envolvidos nos processos de evangelização, que seja assumido com maior entusiasmo aquilo que é proposto como caminho a seguir pela Igreja do Brasil. Penetrar na vida do povo, somar forças sempre é um desafio, o maior dos desafios para quem anuncia o Evangelho e pretende que essa Boa Notícia penetre na vida de cada pessoa.

Escutar com calma, sem preconceitos, se esforçando por descobrir os sinais de Deus presentes em cada pessoa, em cada realidade, também no meio daqueles que vivem nas periferias geográficas e existenciais. Quando a gente escuta, nossa voz também é escutada com maior atenção, quando a gente escuta nossa capacidade para responder às necessidade dos outros aumenta, quando a gente escuta nos aproximamos daqueles que colocam sua vida em suas palavras e esperam que seus sentimentos ecoem em nossos corações, no coração da Igreja.

Sem medo de escutar e sem condicionar a palavra dos outros, demos os passos que como Igreja nos ajudem a que nossa evangelização possa transformar a vida de cada pessoa, a vida de uma sociedade que precisa de Deus e quer encontrar o caminho para chegar até Ele. 7



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 - Editorial Rádio Rio Mar

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Dom Edson Damian: “15 anos de bispo de São Gabriel da Cachoeira, a diocese não sai do coração da gente”


Na 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil participam os bispos eméritos, que segundo lembrou o arcebispo emérito de Olinda-Recife, dom Fernando Saburido, na Eucaristia com que iniciaram os trabalhos nesta quarta-feira, não são aposentados.

Um desses eméritos é o bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira, dom Edson Damian, que participa pela primeira vez de uma assembleia da CNBB nessa condição de emérito. Ele diz estar participando tão ativamente com os bispos do Norte1, que tem a impressão de ser bispo titular, até o ponto de às vezes esquecer e levantar a mão na hora das votações, “porque o emérito tem direito a voz, mas não tem direito a voto”, segundo ele lembrou.

15 anos de bispo de São Gabriel da Cachoeira, a diocese não sai do coração da gente, a Amazonia, e também a Conferência Nacional dos Bispos, e como eu me sinto bastante saudável, eu acho que vou continuar participando de muitas assembleias de bispos daqui para frente”, destacou Dom Edson.



Os bispos eméritos continuam sua missão, “em primeiro lugar acompanhando tudo o que a CNBB organiza, lendo os documentos, colocando as observações, dando sugestões, porque quem viveu tantos anos junto da Conferência, porque eu fui assessor durante seis anos, depois bispo durante 15 anos, a CNBB está no coração da gente, e eu me sinto muito comprometido com a causa da CNBB e também na elaboração dessas Diretrizes, porque elas são muito importantes, e agora tem que colocar dentro delas a sinodalidade, que é uma das maiores conquistas do Concílio Vaticano II e que ficou em hibernação durante muito tempo”, disse dom Edson Damian.

Ele ressalta que “ainda bem que o Papa Francisco, ele veio para colocar de novo essas maiores intenções do Concílio Vaticano II dentro da Igreja, em ação”. Segundo o bispo emérito, “a nossa CNBB foi aquela que em América Latina, sem dúvida nenhuma, mais assumiu o Concílio Vaticano II, e também as propostas do Papa Francisco”.

Atualmente, dom Edson Damian acompanha e cuida seu pai, que acaba de completar 102 anos, em sua cidade natal no Rio Grande do Sul, algo que agradece a Deus depois de 25 anos na Amazônia, 10 anos como missionário na diocese de Roraima e 15 como bispo de São Gabriel da Cachoeira, em que às vezes os visitava uma vez por ano dada as distancias.

Junto com o cuidado do pai, dom Edson Damian prega retiros, três ou quatro por ano, prestando essa ajuda, “para que os padres também assumam a caminhada da Igreja, as orientações do Papa Francisco, a sinodalidade, tudo isso que está dentro do coração da gente, eu quero ajudar as dioceses nessa caminhada”, sublinhou o bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1