Oferecer formação teórica e vivencial para animadores vocacionais, de modo a contribuir para a construção de uma cultura vocacional nas congregações, nos institutos e na Igreja. Esse é o objetivo da Escola Vocacional implantada no Regional Norte um neste mês de novembro a partir da realização do sei primeiro módulo no período de 13 a 17 de novembro, no Centro de Treinamento Maromba, sob a assessoria do irmão marista Márcio Costa e a leiga marista Neth Couto e coordenação local do irmão marista Ronilton Neves e a leiga Esther Chacon.
Ao todo foram 59 inscritos, representando as nove dioceses e prelazias do Regional Norte 1. Neste primeiro módulo foram tratadas as temáticas “Juventudes: aspectos vocacionais e processo de formação”; “Cultura vocacional e projeto de vida”; “Antropologia e teologia da vocação”; “Estratégias de atuação com a animação vocacional”; “Perfil do(a) animador(a) vocacional”; além das oficinas “Corporiedade na teia dos sonhos” e “Interioridade e sentida da vida”.
Conforme Irmão Ronilton o objetivo da escola é atender uma demanda de formação para as pessoas que estão envolvidas com animação vocacional no Regional Norte 1, articulado junto aos bispos das nove dioceses e prelazias, à Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional Manaus, e aos Irmãos Maristas em missão na região, tendo o bispo referencial Dom José Albuquerque como um grande articulador para a vinda desta escola.
“Tivemos todas as igrejas do Regional Norte 1 estavam representadas, com participação de animadores da Arquidiocese de Belém, Diocese de Lábrea, Arquidiocese de Santarém e Diocese de Macapá. A escola procura cuidar das pessoas que cuidam dos outros e ajudar a gente a nos reencantar com a vocação e reencontrar o primeiro amor que nos fez querer seguir os passo de Jesus na construção do reino”, afirmou Irmão Ronilton.
Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus e referencial para a pastoral vocacional no Regional Norte 1, afirmou que a escola visa ajudar os animadores vocacionais, pessoas interessadas em acompanhar jovens, famílias e as comunidades, e a perceberem que toda a pastoral tem que ser vocacional. "Por exemplo a Pastoral Familiar deve ajudar as famílias a perceberem que a convivência cotidiana é também um campo de despertar vocacional, para ser cristão, e quem sabe para uma especial consagração, ou seja, a família, assim como a comunidade, são celeiros de vocações. Cada Pastoral deve ajudar as pessoas a descobrirem o projeto de Deus para as suas vidas. Cada pessoa é chamada a dar a sua contribuição para a construção de um mundo melhor, mais fraterno, mais justo, sinal do Reino de Deus", explicou Dom José.
“Nesta primeira etapa da escola realizada em Manaus, dentre tantos conteúdos importantes, um deles falou da dimensão antropológica e teológica da vocação, onde somos convidados a perceber primeiramente que todo mundo é vocacionado e recebe de Deus um chamado, Deus tem um plano de amor para cada pessoa e a nossa tarefa é descobrir ao longo da vida qual é este plano e por isso precisamos da Igreja, da comunidade e de pessoas que nos ajudem a perceber para onde Deus chama. Por muito tempo essa parte vocacional foi reduzida àqueles que desejavam ser padres, freiras, monges, mas sabemos que a maneira de compreender a igreja, após o Concílio Vaticano II recuperou a ideia de que toda pessoa tem uma vocação. Assim como a gente recebeu o dom da vida e somos chamados a fazer parte da igreja, porque somos cristãos, a nossa vocação primeira é a santidade, ou seja, deixar-se conduzir por Cristo, seguindo no dia a dia da vida o que ele ensinou. Santidade é a maneira da gente viver a nossa vocação de cristãos no dia a dia, procurando sermos fieis ao chamados que recebemos e ajudando na construção de um mundo novo, do Reino de Deus onde estamos", destacou o bispo.
Por Ana Paula Lourenço - Pascom Regional Norte 1 - AM/RR
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