segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Custodia Capuchinha do Amazonas e Roraima doa concentradores de oxigênio para combater a Covid-19

 

A Igreja católica está sendo uma das instituições que mais está se empenhando no enfrentamento da pandemia da Covid-19. O Estado do Amazonas, especialmente Manaus, tem sido um dos focos principais de morte em consequência da doença, especialmente em 2021. Desde o início do ano até o dia 21 de fevereiro, segundo números oficiais da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas, o número óbitos é de 5.177, deles 4.127 em Manaus. Desde o início da pandemia, o total de falecidos é de 10.462 no Estado do Amazonas e 7.407 na capital do estado.

Diferentes congregações, dioceses, o Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tem empreendido campanhas solidárias na tentativa de ajudar a superar esse momento que está provocando tanta dor na vida do povo. A crise sanitária, que está tendo consequências muito trágicas, está unida a uma crise social e econômica, que está atingindo sobretudo os mais pobres.



A Custodia dos Capuchinhos de Amazonas e Roraima está realizando neste ano de 2021, com a ajuda da Missão Central dos Franciscanos na Alemanha e o apoio do Departamento de Solidariedade da Cúria Geral da Ordem dos Frades Capuchinhos, sete projetos para ajudar a mitigar as graves consequências que a pandemia está provocando na região. Trata-se de concentradores de oxigênio, mini usina de oxigênio, escuta psicológica, higiene bucal infantil, distribuição de alimentos nos hospitais e ao povo de rua, cestas básicas, documentação para migrantes, bolsas de estudo, remédios, EPI´s, dentre outros.

Foram entregues nos últimos dias 17 concentradores de oxigênio, dentro do projeto “SOS Oxigênio”. Segundo frei Paulo Xavier Ribeiro, o “projeto veio da missão central dos Franciscanos na Alemanha e nós estamos buscando caminhos que possam ser caminhos de solidariedade, buscando a vida, traduzindo isso na vida das pessoas, como frades menores capuchinhos, procurando melhor servir”.

Os concentradores têm sido entregues em diferentes Unidades Básicas de Saúde da capital amazonense, algo que também foi realizado nas cidades de Tabatinga e Benjamin Constant, na Tríplice Fronteira entre o Brasil, a Colômbia e o Peru. Segundo o pároco da paróquia São Sebastião de Manaus, “isso também nos ajuda a fazer a caridade com qualidade, com dedicação, com empenho, com responsabilidade e com transparência. Isso ajuda a gente a levar em frente aquilo que faz parte da nossa vida, na equidade, na ética, no respeito com aquilo que é de todos”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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