Segundo o bispo, essa missa também é conhecida
como Missa da Unidade, onde “os padres são convidados a virem participar para
fazer essa unidade, essa comunhão com seu bispo e nesta celebração os padres
também renovam aquelas suas promessas feitas no dia da ordenação”. Dom José
Ionilton lembrava que “a unidade que é feita entre o clero e o bispo, se amplia
com a vida consagrada e com os leigos e leigas, que também participam da
celebração e que também fazem parte da Igreja”.
Em suas palavras na homilia, o Bispo de Itacoatiara
refletia sobre a opção pelos pobres, algo que esteve presente no encontro do
clero que aconteceu durante a terça-feira. Seguindo aquilo que o Papa Francisco
diz no número 201 da Evangelii Gaudium, onde ele afirma que “ninguém deveria dizer
que se mantem longe dos pobres porque as suas opções de vida precisam prestar
mais atenção a outras incumbências”, Dom José Ionilton destacava que “a liderança
da nossa Igreja afirma categoricamente que ninguém de nós que seguimos a Jesus
e somos católicos e católicas poderá dizer que da opção pelos pobres, eu não
gosto”.
Dom José Ionilton, seguindo as palavras do Papa
Francisco, deixava claro que “nenhum católico, nenhuma católica pode dizer eu
vou ficar longe dos pobres, porque eu não gosto dos pobres”, insistindo em que “ninguém
pode se sentir exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social”.
Por isso, “todos nós, católicos e católicas temos que fazer opção preferencial,
evangélica, pelos pobres e pela justiça social”.
A missão de Jesus “é a nossa, não tem outro”, afirmava
o Bispo de Itacoatiara. Trata-se de agir diante dos irmãos que passam por
situações difíceis na vida, de sobrevivência, afirmando que “nós não podemos
não podemos relativizar a opção pelos pobres desviando a atenção”. Ele afirmava que para ser cristão, “nós temos que fazer a mesma coisa
que Jesus fez”.
O texto de Isaias e do Evangelho de Lucas, presentes na
liturgia da Missa dos Santos Óleos, reforçado no Concílio Vaticano II, nas
Conferência da América Latina e do Caribe, pela Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil – CNBB, levava o bispo a pedir que “a opção preferencial evangélica
pelos pobres não seja causa de divisão entre nós, que ninguém acuse ninguém na
Igreja de estar com ideologia, seguindo princípios contrários à doutrina cristã
porque faz opção evangélica preferencial pelos pobres”. Ele fazia um chamado a
que a Palavra de Deus “nos desinstale, nos provoque, nos ajude a refletir,
pensar, a ver, rever a minha vida, como é que eu faço, como é que eu ajo, como
é que eu me relaciono com os pobres”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário