quarta-feira, 23 de junho de 2021

Dom Alcimar descansa para sempre na diocese que o viu nascer e que ele pastoreou por 24 anos


Dom Alcimar Caldas Magalhães, bispo emérito da diocese de Alto Solimões, falecido no último domingo, 20 de junho, descansa para sempre na região que o viu nascer e onde foi padre e depois bispo durante 24 anos.

Após de três dias de homenagens, orações e celebrações, primeiro em Manaus, na Igreja de São Sebastião, junto com seus confrades capuchinhos, e nos dois últimos dias na Catedral de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro de Tabatinga, sede da diocese do Alto Solimões, tem sido sepultado na capela lateral construída na mesma catedral para seu sepultamento.

Segundo Dom Adolfo Zon, o vivido nos dias 22 e 23 de junho na catedral de Tabatinga, tem sido “uma grande manifestação de agradecimento e de carinho do Povo Deus para com aquele que foi seu bispo durante 24 anos”. Foram muitas as homenagens recebidas por alguém que nasceu numa comunidade ribeirinha do município de Benjamin Constant, na mesma diocese do Alto Solimões.



O povo das comunidades, gente simples que sempre tiveram a atenção de Dom Alcimar, quiseram se despedir de quem foi seu bispo, de quem defendeu seus direitos e providenciou projetos que pudessem ajudar a ter uma vida melhor, numa região onde as condições de vida nunca foram fáceis.

Ao longo dos dois dias de velório em Tabatinga se fez presente, acompanhando o bispo local, Dom Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus, que viajou junto com os restos mortais desde a capital amazonense. Ele presidiu umas das Eucaristias celebradas, como já tinha feito em Manaus, onde outra Eucaristia foi concelebrada por Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom Mário Pasqualotto, bispo auxiliar emérito da Arquidiocese de Manaus, e Dom Gutemberg Regis Freire, bispo emérito da Diocese de Coari.  

A Eucaristia de exéquias, presidida por Dom Adolfo Zon, foi muito participada pelos fieis, segundo o bispo local, que também ressaltou que foi muito bem preparada pelos diversos grupos e pastorais da diocese. O bispo também destacou o trabalho da equipe de acolhida, que manteve organizado o velório, orientando as pessoas a seguir os procedimentos protocolados pela Anvisa de prevenção da Covid-19.

Na homilia, Dom Adolfo insistiu em que “temos que fazer memória Dom Alcimar, não só ter uma recordação, não só lembrança”. O bispo da Diocese do Alto Solimões destacou a importância de fazer memória, “que é presença que continua realizando seu sonho de melhorar as condições de vida das pessoas”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Um comentário:

  1. Dom Alcimar só plantou bondade e amor de Deus Jeová e seu filho amado Jesus Cristo. Dom Alcimar realmente não quis nada para si, ele pedia para os que não tinham o comer ele pedia, para os que não tinha o que vestir, sentava- se com as pessoas mais humildes, comia junto com eles, a sua vestimenta era de um verdadeiro apóstolo de Cristo, era de um coração de tamanha bondade e simplicidade, falar de Dom Alcimar e muito extenso, não terminaria nunca. Dizem que nós não somos insubstituíveis, mas digo que nós somos únicos, porque ele realmente era diferente!

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