Em julho de 2020, diferentes organizações eclesiais, dentre elas te o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), Mídia Ninja e o Movimento Humanos Direitos (MHuD), lançaram a campanha Amazoniza-te.
A campanha que contou com o apoio da Associação Nacional
de Educação Católica do Brasil (ANEC), as Pontifícias Obras Missionárias (POM),
o Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)
e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), será encerrada nesta
quinta-feira, 29 de julho, às 20 horas de Brasília.
A campanha “Amazoniza-te” nasceu do diálogo entre
organizações eclesiais e da sociedade civil a partir da necessidade de
sensibilizar a opinião pública brasileira e internacional sobre o perigo ao
qual está sendo exposta a vida na Amazônia. O desmonte dos órgãos públicos de
proteção ambiental, o desrespeito contínuo da legislação, bem como ausência da
participação da sociedade civil nos espaços de regulação e controle das
políticas públicas também fomentaram a criação da campanha.
O evento deste dia 29 será momento de celebração, com
orações e apresentações de artistas da Amazônia, de relembrar as conquistas da
campanha e divulgação de uma série de podcasts e materiais informativos sobre
os desafios da realidade amazônica vivenciada por suas populações. Junto com
isso, serão divulgados uma série de reportagens que detalha, a partir de casos
emblemáticos, o cenário de violência contra os povos amazônicos. Estamos diante
de mais uma oportunidade para relembrar e mobilizar toda a sociedade para a
tomada de consciência em vista da Amazônia e seus povos.
A Campanha tem sido um chamado para que todas as
pessoas se amazonizassem, segundo a Ir. Maria Irene Lopes. A diretora executiva
da REPAM-Brasil destaca que “essa convocação não se encerra com a campanha, na
realidade, ela se estende para todas as nossas lutas e ações em defesa da nossa
casa comum”.
O coordenador de articulação da REPAM-Brasil, Paulo
Martins, também insiste nessa mesma ideia, diante de uma campanha iniciada há
um ano e realizada em quatro etapas. A campanha conseguiu mobilizar uma série
de organizações sociais e eclesiais buscando dar visibilidade à realidade da
Amazônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário