A Arquidiocese de Manaus celebrou na manhã da Quinta-feira
Santa a Missa dos Santos Óleos, de novo, depois de dos anos sem possibilidade
de fazê-lo, na Catedral Metropolitana. Refletindo sobre “o Espírito que unge
para ungir!” começou sua homilia Dom Leonardo Steiner.
O Arcebispo de Manaus disse admirar o cuidado da Igreja em
oferecer os óleos, que são “lenitivo, conforto e esperança; presença de
misericórdia, de santidade”. Uma liturgia, a dos óleos, que “expressa o ser
Igreja, uma Igreja sinodal”. Uma Igreja que se reuniu “na diversidade de
serviços, pastorais, que visibilizam a maternidade da Igreja e o amor de Deus
para com todas as criaturas”. O arcebispo destacou “os óleos a nos indicar e
possibilitar o ser Povo de Deus a caminho”.
Se dirigindo aos presbíteros, Dom Leonardo afirmou que na
celebração do Santo Crisma, “renovamos o desejo de unção do Espírito na Igreja,
o Povo de Deus, a quem servimos com alegria”. Chamando a lembrar o dia da
ordenação, o Arcebispo de Manaus destacou o fato de “renovarmos a ação do
Espírito que nos faz ungidores do Povo de Deus”, insistindo em renovar a
disponibilidade e prontidão.
Uma unção para “derramar o óleo da alegria e da esperança
aos necessitados com a força da presença, da caridade, da palavra, do
acolhimento, do perdão”, d estacando a importância de “aliviar, confortar,
amaciar os embates da vida com a unção”. Uma esperança que unge, segundo Dom
Leonardo, e o faz mesmo nos sentindo “deprimidos, oprimidos e até desiludidos,
adiante de tanta violência, dor sofrimento, ataques à vida em fraternidade, à
democracia, diante da crueldade da ideologia que mata, da guerra”.
O Arcebispo de Manaus chamou a refletir sobre uma sociedade
onde “o outro tornou-se um inimigo”, denunciando tanta morte que o levou a
afirmar que “tem-se a impressão de que perdemos nossa humanidade, aquele sentir
como pessoa a pessoa do outro”. Diante disso, ele chamou a descobrir que o
Espírito “nos faz presença de esperança e consolo”.
Na celebração em que os presbíteros renovam suas promessas,
em nome dos bispos e das comunidades, Dom Leonardo agradeceu aos padres a sua
vida e ministério, “a disponibilidade, a fidelidade, a prontidão, a presbiteralidade
de cada um”. Junto com isso, ele agradeceu aos presbíteros “pelo cuidado e
acolhimento junto com as comunidades, famílias e pessoas”, também pela “vida de
oração, de estudo, as horas que estão diante de Jesus”. Outros elementos
colocados como agradecimento foi de viverem simples, “codividir as dores, as
alegrias, uma presença de esperança e santidade”. Ele foi agradecendo aquilo
que como Arcebispo considera importante, agradecendo especialmente os padres
que aceitaram “servir as nossas comunidades do interior e as nossas comunidades
das periferias, elas desejosas de Deus”.
Dom Leonardo insistiu em que “todos somos Igreja, uma Igreja
que faz o caminho juntos”. Isso numa Igreja generosa, expansiva, livre e
libertadora, católica. Uma Igreja que deseja servir, ungir a todos”. Diante
disso, o Arcebispo ressaltou que “somos Igreja, presença do Reino! Uma presença
de profecia, alegre, de fraternidade. Finalmente, Dom Leonardo chamou os
presbíteros a “ser ungidores da benevolência, da mansidão, da esperança, da
misericórdia”.
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