quinta-feira, 14 de abril de 2022

Dom Leonardo na Missa Crismal: “Todos somos Igreja, uma Igreja que faz o caminho juntos”


A Arquidiocese de Manaus celebrou na manhã da Quinta-feira Santa a Missa dos Santos Óleos, de novo, depois de dos anos sem possibilidade de fazê-lo, na Catedral Metropolitana. Refletindo sobre “o Espírito que unge para ungir!” começou sua homilia Dom Leonardo Steiner.

O Arcebispo de Manaus disse admirar o cuidado da Igreja em oferecer os óleos, que são “lenitivo, conforto e esperança; presença de misericórdia, de santidade”. Uma liturgia, a dos óleos, que “expressa o ser Igreja, uma Igreja sinodal”. Uma Igreja que se reuniu “na diversidade de serviços, pastorais, que visibilizam a maternidade da Igreja e o amor de Deus para com todas as criaturas”. O arcebispo destacou “os óleos a nos indicar e possibilitar o ser Povo de Deus a caminho”.

Se dirigindo aos presbíteros, Dom Leonardo afirmou que na celebração do Santo Crisma, “renovamos o desejo de unção do Espírito na Igreja, o Povo de Deus, a quem servimos com alegria”. Chamando a lembrar o dia da ordenação, o Arcebispo de Manaus destacou o fato de “renovarmos a ação do Espírito que nos faz ungidores do Povo de Deus”, insistindo em renovar a disponibilidade e prontidão.

Uma unção para “derramar o óleo da alegria e da esperança aos necessitados com a força da presença, da caridade, da palavra, do acolhimento, do perdão”, d estacando a importância de “aliviar, confortar, amaciar os embates da vida com a unção”. Uma esperança que unge, segundo Dom Leonardo, e o faz mesmo nos sentindo “deprimidos, oprimidos e até desiludidos, adiante de tanta violência, dor sofrimento, ataques à vida em fraternidade, à democracia, diante da crueldade da ideologia que mata, da guerra”.



O Arcebispo de Manaus chamou a refletir sobre uma sociedade onde “o outro tornou-se um inimigo”, denunciando tanta morte que o levou a afirmar que “tem-se a impressão de que perdemos nossa humanidade, aquele sentir como pessoa a pessoa do outro”. Diante disso, ele chamou a descobrir que o Espírito “nos faz presença de esperança e consolo”.

Na celebração em que os presbíteros renovam suas promessas, em nome dos bispos e das comunidades, Dom Leonardo agradeceu aos padres a sua vida e ministério, “a disponibilidade, a fidelidade, a prontidão, a presbiteralidade de cada um”. Junto com isso, ele agradeceu aos presbíteros “pelo cuidado e acolhimento junto com as comunidades, famílias e pessoas”, também pela “vida de oração, de estudo, as horas que estão diante de Jesus”. Outros elementos colocados como agradecimento foi de viverem simples, “codividir as dores, as alegrias, uma presença de esperança e santidade”. Ele foi agradecendo aquilo que como Arcebispo considera importante, agradecendo especialmente os padres que aceitaram “servir as nossas comunidades do interior e as nossas comunidades das periferias, elas desejosas de Deus”.

Dom Leonardo insistiu em que “todos somos Igreja, uma Igreja que faz o caminho juntos”. Isso numa Igreja generosa, expansiva, livre e libertadora, católica. Uma Igreja que deseja servir, ungir a todos”. Diante disso, o Arcebispo ressaltou que “somos Igreja, presença do Reino! Uma presença de profecia, alegre, de fraternidade. Finalmente, Dom Leonardo chamou os presbíteros a “ser ungidores da benevolência, da mansidão, da esperança, da misericórdia”.  



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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