A Pastoral da Aids celebrou no último final de semana, 14 e
15 de maio de 2022 a Vigília Pelos Mortos de Aids, trazendo a lembrança dos
mortos por causa desta doença e sensibilizando as comunidades para a realidade
da Aids, que ainda continua a provocar novas mortes.
Estamos diante de uma realidade que conclama a todos a
promover a vida através da corresponsabilidade humana para diminuir as
fragilidades e vulnerabilidades, promovendo um espírito fraterno e solidário no
cuidado com o próximo, segundo afirma a Pastoral da Aids.
Na Arquidiocese de Manaus a vigília aconteceu em Presidente
Figueredo. Outras vigílias aconteceram em outras Igrejas particulares do
Regional Norte 1: São Gabriel da Cachoeira, Parintins, Tefé, Itacoatiara, Coari,
e Roraima, onde além da celebrada em Boa Vista, também aconteceu na Área
Indígena Canauanim - Serra da Lua.
A Vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional
que iniciou em maio 1983. Um grupo formado por mães, parentes e amigos de
pessoas que haviam morrido por causa do HIV, organizou, em Nova Iorque, a
Primeira Vigília Pelos Mortos da Aids. Este ano a vigília retoma o tema “Tantas
vidas não podem se perder”, expressão que nos coloca em comunhão com as pessoas
que faleceram e estão na presença de Deus, e nos alerta a sermos vigilantes no
cuidado com a vida.
Desde a Pastoral da Aids querem reforçar seu chamado,
enquanto Igreja em saída, que convida à oração e recordação dos que partiram,
mas ao mesmo tempo promove uma ação coletiva da cultura do encontro com os mais
fragilizados, sendo testemunhas proféticas, em vista de uma sociedade mais
humana, fraterna e solidária. Também lembram, ao mesmo tempo, que a morte não é
a última palavra sobre o humano. Cristo ressuscitou para que transformemos os
sinais de morte em sinais de vida.
Junto com a Vigília, aconteceu em Presidente Figueiredo a
formação para novos agentes da Pastoral da Aids. Segundo a Pastoral, foi um
momento de partilha, comunhão e aprendizado com participação dos irmãos que
atuam nas diversas pastorais da cidade. Desde a Pastoral da Aids destacam a
acolhida do pároco local, o padre Marco Antônio, que fez tudo o possível para
que acontecesse o encontro no município. Também destacam a presença do Serviço de
Saúde do município, que mostrou a importância de se conhecer e levar em frente
a prevenção das ISTs como também o acompanhamento psicológico.
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