sábado, 22 de outubro de 2022

Conceição Silva: “Devemos olhar para nossas vidas, e avaliar nossa conduta diante da Palavra de Deus”


No Evangelho do Trigésimo domingo do tempo comum, “Jesus nos ensina através da parábola ‘O fariseu e o Publicano’”, afirma Conceição Silva. Segundo ela, “Jesus percebeu que ao seu redor havia alguns homens que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos e honestos, desprezavam os outros”. 

Analisando a parábola, Conceição afirma que Jesus “começa a parábola mostrando um fariseu orando a Deus, e se achando melhor que todos, por ser homem religioso, dizimista, preservava os mandamentos da lei de Moisés, mas sua soberba só o levava a ruína, e sua altiveis de espírito procede a queda. Ali próximo um publicano, não se achando digno nem de olhar para cima, nem de ser ouvido por Deus, fez sua oração de joelhos com toda humildade e sinceridade”, se perguntando “Qual oração vocês acham que Deus mais gostou?”. 

A membro das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, trazendo a parábola para a realidade atual, afirmou que “em nossa realidade estamos enfrentando tempos difíceis, onde encontramos em nossas igrejas muitos fariseus, pessoas devotas, que trabalham em movimentos, pastorais, dizimistas, enfim, apoiando candidato a favor da tortura, violentos, condenando os pobres, migrantes, indígenas, negros, homossexuais”. 



Diante disso se pergunta: “Por que razão? Se todos somos filhos de Deus, criados à imagem e semelhança? Não podemos nos achar melhores que outros, pois Deus sabe de tudo, e você acha que se Jesus voltasse `a terra ficaria do lado de quem? Dos poderosos ou dos oprimidos? Jesus falou que qualquer que a si mesmo exalta será humilhado e qualquer que a se humilha será exaltado”. 

Conceição Silva faz um chamado a nos fazer “um autoexame, devemos olhar para nossas vidas, e avaliar nossa conduta diante da Palavra de Deus. A final, fariseus e publicanos continuam espalhados por todos os lugares, e Jesus nos pede diariamente: Orem com humildade, reconheçamos que somos todos pecadores, e que a salvação do início ao fim pertence somente à Deus, não podemos perder nossa humanidade”. 

Finalmente, ela deixa a seguinte pergunta para nossa reflexão: “Quando olho para minha própria vida através do evangelho de Cristo quem eu me vejo? O fariseu ou o publicano?”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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