Você já se
perguntou alguma vez qual é o chamado de Deus para sua vida? A pergunta por
Deus está presente em boa parte da humanidade, provavelmente também em você,
mesmo que “escondida”. Que Ele chama é claro, que a gente escuta, nem tanto.
É por isso que é
bom parar e se perguntar pela sua vocação, pelo seu chamado. Sempre temos essa
oportunidade, mas para quem é católico, católica, especialmente para quem está
vivendo sua juventude, que é um tempo em que as pessoas tentam responder ao
chamado de Deus, a Igreja católica do Brasil nos fez a proposta do III Ano
Vocacional, que tem como tema “Vocação, Graça e Missão”, iniciado no último
domingo, 20 de novembro de 2022 e que será encerrado em 26 de novembro de 2023,
depois de um ano de muitas atividades, sobretudo nas bases.
Diante do chamado
de Deus, especialmente quando a pessoa é jovem, as reações são diversas, o medo
toma conta e muitas vezes dificulta a resposta. Na medida em que essa resposta
nasce da fé, da confiança em Deus que chama para nos ajudar a encontrar o
caminho da felicidade, a pessoa vai superando os medos e deixa de lado tudo
aquilo que dificulta sua resposta.
Uma escolha que na
medida em que é acompanhada se torna mais fácil. Daí a importância de a Igreja
acompanhar os processos vocacionais e ajudar, sobretudo aos jovens, a superar
os medos e poder realizar a escolha certa. O acompanhamento se torna um
elemento decisivo, pois faz com que as escolhas sejam definidas por um
sentimento de confiança e não de temor diante daquilo que é desconhecido.
Na região
amazônica, diante da grande diversidade cultural, esse acompanhamento se torna
ainda mais necessário. Pensando nas vocações indígenas, cada vez mais
numerosas, nas vocações que surgem nas comunidades ribeirinhas ou nas
comunidades da periferia das cidades, a Igreja deve procurar estratégias que
ajudem a definir esse chamado e orientar aos jovens diante daquilo que eles vão
percebendo que Deus está querendo deles.
Para muitos jovens
entrar em um processo vocacional representa grandes mudanças em sua vida, sair
para espaços e dinâmicas desconhecidas, que muitas vezes dificultam em grande
medida que esse caminho possa tomar o rumo certo. O medo diante do desconhecido
fala mais alto do que o chamado de Deus.
São muitas as
vocações que a Igreja perde por falta desse acompanhamento, por falta de uma
presença próxima que tende a mão quando as incertezas tomam conta da vida
daqueles que estão definindo seu caminho vocacional. Todos sabemos da
importância de se sentir acompanhado em alguns momentos da nossa vida,
sobretudo quando a gente ainda não tinha a segurança que os anos e a
experiência vão nos aportando.
Diante da pergunta
que o jovem hoje se faz: Será que Deus está me chamando a que? ajudemos a
responder e sustentar essa resposta para que essa graça possa ser cultivada e a
missão da Igreja possa se enriquecer com novos operários e operárias.
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