No
sexto Domingo da Páscoa, a Ir. Cidinha Fernandes começa sua reflexão lembrando
as palavras do Salmo do dia: “Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar, vou
contar todo o bem que ele me fez! Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,
não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor!”
Segundo
a religiosa, “neste domingo encontramos os discípulos envolvidos por uma certa
tristeza, um clima de despedida e Jesus, muito sensível ao desamparo dos seus discípulos
faz a promessa de não os deixar órfãos, enviando o Defensor, que é o Espírito
da Verdade, que permanecerá sempre com eles e conosco, ao nosso redor e dentro
de nós!”. A Ir. Cidinha insistiu em que “Jesus dá aos seus discípulos a
dimensão mais profunda e comunitária do seguimento: guardar os seus mandamentos
e os observar numa profunda unidade, Jesus se une ao
Pai, nós nos unimos a Ele, e recebemos o Espírito da verdade, o grande defensor”.
“Essa
realidade contemplamos na primeira leitura que descreve o encontro dos
apóstolos com uma comunidade da Samaria, juntos eles rezam, impõe às mãos e
recebem o Espírito de Deus. Essa comunidade vivencia a alegria de ver o
sofrimento dos seus se transformar em júbilo”, afirmou a religiosa, citando a passagem
dos Atos dos Apóstolos: “estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a
todo aquele que vo-la pedir”.
“Este
é o convite a nós feito hoje: guardar, observar os mandamentos, permanecermos
unidos a Jesus, Ele está unido ao Pai que nos envia o Espírito Defensor, o Espírito
da Verdade”, segundo a Ir. Cidinha. Ela destacou que “precisamos dar razão da
nossa Esperança. Permanecermos unidos a Jesus, abertos ao seu Espírito, um Espírito
de verdade no mundo de hoje que nem sempre busca a verdade, onde percebemos
tanta obscuridade, trevas, desesperança, desamor”.
A
religiosa também lembrou o Dia das Mães, dizendo que “temos a alegria de
celebrarmos uma fé que não nos deixa órfãos, desamparados. O sentimento de
desamparo, solidão, medo, insegurança, tristeza, perdas é uma ferida
existencial que se une a dor da fome, miséria, desigualdade social, violências,
desemprego, perda de direitos e dignidade. Voltemos a essa intimidade com Jesus
que nos une ao Pai e a força renovadora do seu Espírito, razão de nossa fé e de
nossa Esperança”.
A
religiosa mostrou gratidão as mães, “tão parecidas com Deus, em seu amor
cuidadoso. Uma benção especial à todas, as que estão entre nós e aquelas que
nos precederam junto de Deus. Que nunca nos sintamos órfãos e desamparados,
pois a força de Deus habita em nós!”.
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