sábado, 13 de maio de 2023

6º Domingo da Páscoa: “Jesus se une ao Pai, nós nos unimos a Ele, e recebemos o Espírito da Verdade, o Grande Defensor”


No sexto Domingo da Páscoa, a Ir. Cidinha Fernandes começa sua reflexão lembrando as palavras do Salmo do dia: “Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar, vou contar todo o bem que ele me fez! Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor!”

Segundo a religiosa, “neste domingo encontramos os discípulos envolvidos por uma certa tristeza, um clima de despedida e Jesus, muito sensível ao desamparo dos seus discípulos faz a promessa de não os deixar órfãos, enviando o Defensor, que é o Espírito da Verdade, que permanecerá sempre com eles e conosco, ao nosso redor e dentro de nós!”. A Ir. Cidinha insistiu em que “Jesus dá aos seus discípulos a dimensão mais profunda e comunitária do seguimento: guardar os seus mandamentos e os observar numa profunda unidade, Jesus se une ao Pai, nós nos unimos a Ele, e recebemos o Espírito da verdade, o grande defensor”.

“Essa realidade contemplamos na primeira leitura que descreve o encontro dos apóstolos com uma comunidade da Samaria, juntos eles rezam, impõe às mãos e recebem o Espírito de Deus. Essa comunidade vivencia a alegria de ver o sofrimento dos seus se transformar em júbilo”, afirmou a religiosa, citando a passagem dos Atos dos Apóstolos: “estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir”.



“Este é o convite a nós feito hoje: guardar, observar os mandamentos, permanecermos unidos a Jesus, Ele está unido ao Pai que nos envia o Espírito Defensor, o Espírito da Verdade”, segundo a Ir. Cidinha. Ela destacou que “precisamos dar razão da nossa Esperança. Permanecermos unidos a Jesus, abertos ao seu Espírito, um Espírito de verdade no mundo de hoje que nem sempre busca a verdade, onde percebemos tanta obscuridade, trevas, desesperança, desamor”.

A religiosa também lembrou o Dia das Mães, dizendo que “temos a alegria de celebrarmos uma fé que não nos deixa órfãos, desamparados. O sentimento de desamparo, solidão, medo, insegurança, tristeza, perdas é uma ferida existencial que se une a dor da fome, miséria, desigualdade social, violências, desemprego, perda de direitos e dignidade. Voltemos a essa intimidade com Jesus que nos une ao Pai e a força renovadora do seu Espírito, razão de nossa fé e de nossa Esperança”.

A religiosa mostrou gratidão as mães, “tão parecidas com Deus, em seu amor cuidadoso. Uma benção especial à todas, as que estão entre nós e aquelas que nos precederam junto de Deus. Que nunca nos sintamos órfãos e desamparados, pois a força de Deus habita em nós!”.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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