Com motivo do 55º Dia Mundial das Comunicações
Sociais, entrevistamos Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil – CNBB.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte – MG, analisa a
mensagem do Papa Francisco para este dia, afirmando que “não dá para fazer
comunicação, e ainda mais comunicação da Igreja, do gabinete, do escritório,
porque a comunicação não é ajuntamento de informações pura e simplesmente”. A
comunicação “não deve ser neutra”, segundo Dom Mol, destacando a coragem de
muitos jornalistas “para fazer uma reportagem que vai gerar consciência
nova”.
O bispo, colocando como exemplo o Papa Francisco,
insiste na necessidade de ser “destemidos naquilo que falamos, nos valores que
pregamos, que nascem do Evangelho, da pessoa de Jesus”. Ele defende a
necessidade de a Igreja investir mais em comunicação e adverte “que não podem ser
chamados de católicos aqueles que praticam” as insidias na comunicação,
inclusive contra o Papa Francisco. Se faz necessário na comunicação da Igreja,
segundo Dom Mol, cuidar das linguagens, estar em comunhão com a Igreja, estar
comprometida, libertar e não ser passiva.
Diante do 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o
Papa Francisco faz um chamado a comunicar encontrando as pessoas onde estão e
como são. O que isso significa para a comunicação da Igreja?
Eu acho uma intuição do Papa Francisco muito
interessante e muito contemporânea, ou seja, é uma exigência do tempo de hoje. Não dá para fazer comunicação, e ainda mais comunicação da
Igreja, do gabinete, do escritório, porque a comunicação não é ajuntamento de
informações pura e simplesmente. A comunicação, ela tem a exigência do
estabelecimento de uma relação com o outro. Por isso que o Papa Francisco, acho
que de uma maneira muito perspicaz, ele diz que a gente precisa ir. Vem e
verás, tem que ir, e ir ao encontro das pessoas.
Neste encontro é que a gente retira a informação, os
dados. Precisamos entender que é uma intuição muito bonita, de um encontro que acontece
quando a gente vai para ver, encontro de pessoa com pessoa, é que a gente então
faz comunicação, e a partir da comunicação a gente também informa a toda a
sociedade.
Na mensagem do Papa Francisco, ele agradece a coragem
de muitos jornalistas que assumindo essa coragem de ir ao encontro, eles ajudam
a dar a conhecer os abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação.
Como isso deveria ser plasmado, se é que ainda não está sendo, na comunicação
da Igreja, sobretudo no Brasil?
Isso deve ser plasmado na
Igreja do Brasil, principalmente, por um esforço que precisa ser feito, um
esforço de compreensão de que a comunicação, ela não deve ser, e isso pode
provocar estranhamento, não deve ser neutra. A comunicação neutra, que
muitas pessoas buscam fazer, é uma comunicação que, pretensiosamente sem lado
algum, acaba se posicionando em favor do lado de quem tem mais poder, poder
político, poder econômico e tudo e qualquer tipo de poder, inclusive religioso.
Para plasmar isso dentro da prática eclesial
brasileira, é preciso entender que a comunicação tem que ser comprometida, um
compromisso com a outra pessoa, um compromisso com a possibilidade, que precisa
inclusive ser alimentada pela própria comunicação, de uma nova sociedade, não
uma sociedade com remendos, em que fica tudo mais ou menos como está, mas é uma
outra sociedade possível.
Eu gosto muito de um pensador dos Camarões, negro,
historiador, filósofo, Achille Mbembe. Ele diz que a era do humanismo acabou, e
por que que acabou, porque nada indica que o poder, por exemplo, dos Estados
Unidos sobre outros muitos países, vai arrefecer, que em muitos países, a
perseguição e a morte dos negros vão cessar. O humanismo acabou porque a faixa
de Gaza é a maior prisão a céu aberto que existe no mundo. O humanismo acabou
porque a fome aumenta, porque a desigualdade vai se tornando cada vez pior, ou
seja, mais gente pobre, sem recursos para poder se defender e viver dignamente,
enquanto uma minoria, cada vez menor no mundo, cada vez tem mais. Aí vai uma
indicação muito interessante do Thomas Piketty, que
escreveu “O Capital do Século XXI”, onde fez uma análise do imposto de renda em
vários países, onde diz que a desigualdade alcançou um patamar que dificilmente
se consegue agora resolver.
A comunicação, ela não pode existir de forma neutra, a comunicação
precisa ser comprometida com a possibilidade de uma nova sociedade. Por isso, o
Papa elegia muitos jornalistas, a mensagem do Papa usa a palavra muitos
jornalistas, não são todos, pois tem jornalistas que estão aí para manter o
status quo, e são famosos, ganham muito dinheiro com o jornalismo, mas não
estão ao serviço disso que o Papa diz. Acho interessante que ele cita outros
profissionais da comunicação, operadores de câmera, editores, cineastas, que
trabalham, sofrem grandes riscos inclusive, e que estão ali para melhorar a
sociedade, defender a condição humana, mostrar as desigualdades, defender o
direito dos pobres, os direitos humanos, e assim por diante.
Há muitos jornalistas que fazem isso, e fazem com competência, e fazem
com muito amor, porque inclusive, de fato, se arriscam muitas vezes, para fazer
uma reportagem que vai gerar consciência nova. Também nós precisamos, junto com
o Papa, agradecer a coragem de muitos jornalistas.
O senhor fala que não dá para fazer uma comunicação sem compromisso.
Poderíamos dizer que o Papa Francisco é alguém que nas suas palavras sempre mostra
o caminho a seguir, e geralmente não deixa ninguém indiferente, recebendo
elogios e ataques, muitas vezes despiedados. Como o exemplo do Papa Francisco
deveria se fazer presente na vida dos jornalistas, dos comunicadores, mas
também na vida de todos os batizados, da hierarquia, dos bispos, que muitas
vezes são os mais escutados dentro da Igreja?
A gente precisa rever nossa
maneira de seguir a Jesus. A questão de sermos, a exemplo do Papa Francisco,
destemidos naquilo que falamos, nos valores que pregamos, que nascem do
Evangelho, da pessoa de Jesus, a paz, a justiça do Reino, o perdão. Eu tenho a
impressão de que há um excesso de formalidade na vivência da fé cristã, o que
significa procurar excessivamente ser politicamente correto sobre todos os
aspectos. E aí, é claro, a comunicação que a gente faz nunca será a exemplo do
Papa Francisco, que não teme ser caluniado, impiedosamente maltratado,
desrespeitosamente, deseducadamente agredido de todas as formas.
Se a gente como Igreja, os ministros ordenados, nós bispos, padres,
diáconos, seminaristas, os que estão em processo de formação, não incorporarmos
na nossa vivência da fé esse destemor, porque nós somos seguidores de Jesus
Cristo Crucificado, Ressuscitado, inclusive depois de ter anunciado o Reino de
Deus, nós não vamos avançar. O Papa Francisco diz que a Igreja precisa ser como
hospital de campanha, e como hospital de campanha a Igreja não pode se
preocupar com estar toda engomadinha. A gente passa essa imagem, e não de
alguém que tem as mãos no outro, as mãos na carne do outro, na ferida do outro,
na dor outro, do outro individual e do outro coletivo.
Pelo que tenho lido, escutado, este é um dos piores momentos para as
comunidades indígenas no Brasil, porque os indígenas, eles foram escolhidos
como inimigos do Governo Federal do Brasil, e todo mundo que está do lado
deles. Se a Igreja não se aproxima e coloca a mão na carne indígena, na dor
indígena, no sofrimento de cada um deles, e assim tantos outros povos, tantos
outros segmentos da sociedade, ela vai fazer sim, uma comunicação lineal, não
tem alto, nem baixo, ela não tem nada a ver com a vida, que é cheia de altos e
baixos.
Resumindo, nós precisamos nos converter a Jesus Cristo. A verdadeira
comunicação na Igreja, ela brotará, certamente, viçosa, exuberante, de pessoas
convertidas a Jesus Cristo. Isso serve para leigos, leigas, e serve muito bem
para nós, ministros ordenados. Essa conversão a Ele, à centralidade da mensagem
dele em nossa vida, é fundamental.
A gente percebe que muitas vezes os ministros ordenados têm certo medo,
receio dos jornalistas. Realmente a Igreja do Brasil, a hierarquia brasileira,
tem consciência do poder da comunicação para poder testemunhas a Boa Notícia do
Evangelho?
Não tem a consciência plena disso, não, do poder da comunicação. Posso
dizer isso sob o aspecto do investimento, muitos não investem nisso. Muitas
coisas no campo da comunicação são precárias, inclusive equipamentos
importantes da comunicação. Não que sejam caros, mas é questão de escolha, como
se fosse investir em algo que não vale a pena. E isso dá um efeito colateral
terrível, há segmentos da Igreja que descobrem que a comunicação é importante e
usam a comunicação e ferramentas da comunicação para fazer um anúncio estranho
do Evangelho. Nós temos uma boa parte de cristãos católicos fundamentalistas,
que se tornaram influenciadores digitais, que estão inclusive nas TVs,
etecetera, eles são formados, são preparados por pessoas, católicos, que usam a
comunicação, mas usam para isso, para formar fundamentalistas. Nós sabemos que
no Brasil há muitas pessoas assim, padres, instituições, que usam a comunicação
nesse sentido.
Há muitas coisas a descobrir, as vezes é difícil encontrar uma pessoa da
Igreja para conceder uma entrevista, parece que tem medo de jornalista. Eu acho
que tem mesmo algumas pessoas, outras não, claro, são muito bem preparadas.
Muitos tem medo porque não se prepararam, inclusive para saber ouvir o
jornalista e responder à pergunta que ele faz. Irmãos no episcopado que
inclusive, eu já vi alguns maltratarem pessoas da imprensa, porque fazem
perguntas que são as vezes difíceis de serem respondidas, e em vez de
responder, agride o jornalista.
Uma outra razão não é porque não se prepararam, mas é porque há, digamos
assim, um excessivo recolhimento da mensagem de Jesus. A Igreja consegue falar
muito mais para dentro de se mesma, do que para fora. E isso é muito ruim para
toda e qualquer instituição, ainda mais para a Igreja. Quando ela se
especializa em falar para dentro, só para os iniciados, só para os seus, ela
está se recusando, na realidade, de fato, a estabelecer diálogo com o mundo, as
lideranças, está se negando a interagir com forças que são humanizadoras e
estão dentro da sociedade. Uma postura realmente muito ruim, que revela que a
pessoa se habituou e escolheu falar só para dentro e fechar o microfone para
fora.
A mensagem do Papa Francisco fala sobre uma realidade muito presente no
mundo, inclusive no Brasil. Trata-se daquilo que chama insídias na web,
presente na grande mídia, mas também na mídia da Igreja, onde a gente vê certos
grupos cristãos, católicos, que muitas vezes se colocam inclusive como exemplo,
não procuram o debate e insistem no insulto contra o Papa Francisco, contra a
CNBB, contra a própria Igreja. O que deveria ser feito para superar essas
atitudes e para descobrir àquilo que o Papa Francisco chama de oportunidades,
incentivando o diálogo e gerando debates positivos nos meios de comunicação
católicos?
Com toda liberdade, e eu preciso dizer isso, e digo muito consciente, de
maneira muito sóbria, que não podem ser chamados de
católicos aqueles que praticam aquilo que você acaba de dizer. Inclusive,
cheios de se mesmos, ensimesmados, se apresentam como melhores do que os
outros, sabedores de tudo. Eu vejo algumas pessoas falando em veículos de
comunicação, até de inspiração católica, como se fossem os doutores, sabedores
de todas as leis e normas, quando eles tomam a palavra, em primeiro lugar,
ficam atrás do cumprimento da lei, da norma, pessoas que direta ou diretamente
agridem ou recusam o Magistério do Papa Francisco, que aliás já colaborou com
todo o corpo da Doutrina Social da Igreja, com Querida Amazônia, com Laudato
Si´, com Fratelli tutti, que estão contra o Papa, e fazem questão até de
ridicularizar do Magistério do Papa, essas pessoas não podem ser chamadas de
católicos, em realidade não são.
Embora se apresentem assim, precisamos entender claramente que a Igreja
deveria tomar, eu acho que está começando a fazer isso, tomar medidas muito
claras, não tanto para fazer uma disputa de informação, de comunicação, não é
debate de ideias, de projeto, do Evangelho, da forma de viver a vida cristã. A
igreja precisa tomar medidas no seu interno, até mesmo canônicas, algumas no
campo da justiça civil, por causa de calúnia, de difamação.
O Papa não se abate com essas questões, é um homem iluminado pelo
Espírito, mesmo sofrendo essas calúnias, difamações, até mesmo por gente da
hierarquia da Igreja, ele consegue dormir em paz. Ele está propondo exatamente
aproveitar as oportunidades para expandir, pela web, por outros veículos de
comunicação, expandir o Reino de Deus. A tecnologia digital, ela não pode ser
demonizada. O Papa faz críticas sérias, porque frequentemente, os veículos de
comunicação, as redes sociais, que alguém já chamou de terra de ninguém, terra
sem lei, ou como já falou outro grande pensador, com o advento da internet,
mesmo que a expressão possa ser feia ou agressiva, os idiotas ganharam um
espaço, um palco muito grande.
O Papa faz críticas sérias a isso, mas o Papa reconhece o valor que as
redes sociais tem, e por isso que ele diz, vamos aproveitar as oportunidades. O
Papa diz que é um instrumento formidável, fora do normal, e a gente pode
crescer e disfrutar dessa tecnologia, desses veículos de comunicação, para
fazer verdadeira comunicação.
A comunicação, como tudo aquilo que é feito na Igreja, tem como missão
fundamental testemunhar o Evangelho. O que os veículos de comunicação da Igreja
no Brasil deveriam fazer para chegar naqueles que estão fora da Igreja,
naqueles que estão afastados, pensando sobretudo nos mais jovens?
São várias coisas e uma remete à outra. Uma delas é melhorar a
linguagem, a Igreja tem preferido falar para dentro, e isso é perigoso, porque
a gente corre o risco de estagnar a caminhada da Igreja, ela só fala para se
mesma. E a Igreja tem um anúncio a ser feito, por obrigação, que é o anúncio do
Evangelho do Reino, essa é a sus missão, é a mesma missão de Jesus, que ela não
pode abrir mão dele. Se ela fala só para dentro, ela se sente incapaz de
encontrar as linguagens adequadas, e a linguagem para os que estão fora, deve ser
outra, a linguagem para os mais jovens, outra, a linguagem para os que são
parte de comunidades muito específicas, que compõe vários segmentos da
sociedade, outras linguagens.
A gente precisa exercitar linguagens diferentes, são aprendizados.
Exercitar significa fazer o exercício várias vezes, ir repetindo, aprimorando,
reelaborando, até conseguir um entendimento entre a mensagem que nós temos a
anunciar, que é o Reino, e aqueles que estão abertos a acolher este anuncio.
Segunda coisa a ser feita, que é muito importante, entender que quem
pratica a comunicação pelos meios católicos, precisa comungar com a Igreja,
estar em comunhão com a Igreja. Quando um veículo de comunicação, uma TV, por
exemplo, está muito distante daquilo que a Igreja está orientando, que a
Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil está orientando, quando está distante
na comunicação, está distante na vida. Quando aquele grupo, no fundo, não
aceita a orientação da Igreja, faz a comunicação com seu projeto pessoal e não
com o projeto da Igreja.
Terceira coisa é fazer com que as pessoas da comunicação entendam que se
a comunicação não estiver de fato comprometida, ela não liberta, ela não revela
a verdade, os valores do Evangelho, da justiça e da paz, ela se torna passiva e
aliena. Alienar é cuidar do seu mundinho, até ajuntando pessoas ao redor do seu
mundinho, mas desocupar-se dos outros, aquela pessoa individualmente com o qual
eu preciso relacionar-me, aquele grupo ao qual pertenço, que eu preciso
estabelecer relações com ele. Os outros são também a coletividade, a
comunidade, a sociedade, a humanidade.
Se os comunicadores católicos não entenderem que a comunicação precisa
sempre libertar, seguramente, ela estará alienando as pessoas. A questão da
linguagem, a questão do posicionamento, assim como eu penso que a comunicação
não deve ser neutra, mas ela tem que se comprometer, ela tem um lado, a
comunicação, ela também não deve ser genericamente verdadeira, mas ela deve
revelar a verdade dos pequenos e dos pobres. Diante da chacina do Jacarezinho
no Rio de Janeiro, escuta a polícia, ela vai dizer uma verdade, entre aspas.
Escuta a população, a família que estava lá, eles vão dizer uma outra verdade.
Que verdade você vai colocar no ar, que verdade você vai publicar, que verdade
você vai transmitir pelo rádio, que verdade o comunicador católico dirá?
Se você pergunta para um grande fazendeiro a visão que ele tem da
Amazônia, e pergunta para uma comunidade local, autóctone, que vive dentro da
Amazônia, são coisas completamente distintas. A comunicação, assim como ela não
é neutra, ela também não pode ser genericamente verdadeira, ela precisa
preocupar-se da verdade dos pobres, da verdade dos oprimidos, da verdade dos
despojados, da verdade dos excluídos, como parte dessa verdade. Porque é essa
verdade aí, que acolhe a verdade que Jesus anuncia sobre a pessoa humana,
homens e mulheres, é essa verdade que acolhe.
Mas também não pode ser passiva, aí alguém vai dizer, olha está
estimulando o ódio. A comunicação, ela deve ser terminantemente defensora, lutadora
pela vida, ela não espera as coisas acontecerem. O processo de comunicação que
é feito, praticado pela Igreja, cada assessoria de comunicação de cada diocese,
da CNBB, do Celam, da Igreja no mundo inteiro, essas pessoas todas precisam
entender que a comunicação não é passiva, a comunicação é pacífica, ela
pacifica, ela constrói a paz, mas ela não é passiva. Ela ajuda a construir a
paz sendo lutadora pela vida e lutadora pela paz. Precisa arregaçar as mandar,
uma comunicação que é aguerrida na construção, na implantação dos valores do
Reino.
Há muito que fazer, temos que crescer muito, nas nossas TVs, rádios, que
são cerca de 1.400 no Brasil, rádios católicas, sobretudo nas redes sociais,
que é o que hoje é mais utilizado, está acessível para muitas pessoas. Eu
acredito muito na comunicação, agora, eu tenho a consciência de que tudo o que
a gente faz de comunicação como Igreja no presente momento, é apenas, apenas, o
grãozinho de areia na praia. Temos muitas coisas ainda a praticarmos na
comunicação para que ela esteja ao serviço da vida.
Ótimo texto. Que análise profunda, provocativa, que nos ajuda enquanto leigas, leigos, lideranças em geral, a rever nossos conceitos,compreesões, posturas e sermos Anunciadores do Reino de Deus. Obrigada Dom Mol.
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