A Arquidiocese de Manaus comemorava neste domingo, 16 de
maio, o Dia Mundial das Comunicações Sociais. A Eucaristia celebrada na
Catedral Metropolitana, onde se fez presente uma representatividade dos agentes
da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese, das paroquias, áreas missionárias e
comunidades, foi momento para que Dom Leonardo Steiner agradecesse o trabalho
por eles realizado, especialmente neste tempo de pandemia, em que tanto tem
ajudado a fazer presente a caminhada da Igreja na vida do povo.
Em sua homilia, o arcebispo de Manaus lembrava a “mensagem significativa”
enviada pelo Papa Francisco com motivo do 55º Dia Mundial das Comunicações
Sociais, onde nos lembra o texto do Evangelho de João, “Vem e verás”, assim
como o tema deste ano: “Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”.
Dom Leonardo recordava que o Papa Francisco, “ele insiste na necessidade de a
comunicação, mas a comunicação que busca a verdade encontrando as pessoas, histórias,
situações concretas”.
Não podemos esquecer que a comunicação é chamada a “buscar
situações sociais de desgoverno, mas também as belezas transformativas da
sociedade”. Segundo Dom Leonardo Steiner, “para tal, faz-se necessário
encontrar pessoas, histórias, verificar com os próprios olhos as situações das
pessoas, das comunidades”. Nesse sentido, o arcebispo enfatizava que “não são
notícias criadas, inverdades, mas são realidade experimentadas, comunicadas,
para que todos nós possamos participar da verdade, da harmonia, da injustiça,
da verdade”.
O modelo de comunicador, segundo Dom Leonardo, está no
próprio Jesus, incentivando “a todas as pessoas que servem nos meios de
comunicação a serem sempre um sinal de esperança, uma palavra de esperança, uma
palavra de comunhão, uma palavra de amor”. O arcebispo afirmava que “a nossa
sociedade está tão dividida, está tão agressiva, está tão cheia de mentiras, há
necessidade de nós comunicarmos belezas, buscarmos comunicar tudo aquilo que
Jesus nos ensinou, mas é claro, não podemos deixar de denunciar aquilo que não
está conforme à dignidade da nossa humanidade”.
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