A Catedral Metropolitana de Manaus acolheu na festa de São
João Maria Vianney a celebração dos 25 anos de vida sacerdotal de Dom José
Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, e seus condiscípulos, padre Zenildo
Lima, reitor do Seminário São José, onde são formados os seminaristas do
Regional Norte 1, e o padre Geraldo Bendaham, coordenador de pastoral
arquidiocesano.
A celebração contou com a participação do arcebispo
metropolitano, Dom Leonardo Steiner, o bispo auxiliar, Dom Tadeu Canavarros, o
bispo auxiliar emérito Dom Mário Pasqualotto, o bispo da prelazia de
Itacoatiara, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, e Dom Gutemberg Freire,
bispo emérito de Coari. Junto com eles se fizeram presentes uma representação
do clero, da vida religiosa e do laicato da arquidiocese, junto com familiares
e amigos dos homenageados.
Na homilia, partilhada pelos três, o padre Geraldo Bendaham
destacou “a alegria de celebrar 25 anos de vida sacerdotal, esse ministério tão
bonito, mas também tão exigente”. Ele
destacava a graça de Deus para poder viver este ministério, e também a
colaboração das pessoas para viver seu sacerdócio. O coordenador de pastoral
apelava as comunidades a cuidar da vida e da vocação dos padres para poder continuar
sua missão com ardor e com alegria.
O padre Zenildo Lima lembrava dois discursos proferidos 25
anos atrás, um de Dom Luiz Vieira, o arcebispo que os ordenou, e que os exortava
a que fossem padres de verdade, e um outro dele próprio, em que falou “como é bom
sermos portadores de uma boa notícia”, insistindo em que o mundo nunca é um
ambiente hostil para o ministério sacerdotal. O reitor do Seminário São José
destacava a necessidade de atualizar o ministério do padre, “para que o povo
não deixe de acreditar, para que o povo não deixe de sonhar com a terra
prometida, para que o povo não deixe de ter esperança, para que o povo não
abandone a Aliança”.
Os 25 anos de vida sacerdotal tem sido um tempo, segundo o
padre Zenildo, de ampliar horizontes, de alargar a missão, a exemplo da missão
de Jesus. Ele destacava como ao longo desses 25 anos a missão da Arquidiocese
de Manaus cresceu, lembrando do cuidado dos moradores de rua, do trabalho que
realiza a Fazenda da Esperança, a quem mostrava como novos interlocutores e
destinatários da missão. “25 anos depois a alegria que a gente experimenta é de
uma vocação com um talho eminentemente eclesial”, lembrava o padre. Ele insistiu
em que a sua “é uma vocação de Igreja, quanto mais cresce a missão da Igreja,
mais cresce os horizontes do nosso ministério”.
Finalmente Dom José Albuquerque disse que “é uma graça, é um
presente do céu, poder celebrar este aniversário de ordenação no dia de São
João Maria Vianney”. Segundo o bispo
auxiliar, “celebrar 25 anos é reafirmar o desejo de querer continuar”
insistindo em que “se nós somos apaixonados por esta Igreja particular de Manaus
é porque um dia Cristo se tornou tão próximo, tão presente, que a gente quis
ser como aquele padre, como aquela religiosa, como aquele agente de pastoral”,
destacando a acolhida das comunidades por onde eles passaram.
Segundo o bispo, sua vocação é fruto de um trabalho
missionário, de homens e mulheres que foram grandes profetas e profetizas. Para
Dom José, “o amor a Cristo, o amor à Igreja, o amor ao povo, fez e faz com que
a gente se torne irmãos de verdade”. Ele
pedia que “Cristo nos ajude a sermos suas testemunhas e que possamos, mesmo com
as nossas fraquezas, com as nossas infidelidades, com os nossos defeitos, ser
um sinal, ser um incentivo para que outros jovens acreditem na vocação”.
Após renovar as promessas sacerdotais na frente de Dom
Leonardo Steiner, o arcebispo de Manaus destacou que os homenageados “exercem
na arquidiocese ministérios importantes, serviços importantes”. Segundo ele, “há
25 anos atrás não poderiam imaginar que poderiam dar essa grande contribuição à
Igreja de Manaus”, algo que o levou a agradecer pelo seu ministério e serviços.
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