O Centro de Formação
Paraiso II, em Marau (AM) acolheu nos dias 15 e16 de março a Assembleia do Povo
Sateré, onde dentre outras entidades se fez presente o SARES - Serviço Amazônico
de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental, e a Equipe Itinerante, assim como
o padre Oziel Cristo da Diocese de Parintins, e Ir. Idalina, do CIMI – Conselho
Indigenista Missionário.
A Assembleia foi momento
para refletir sobre o Estatuto da Associação, que busca proteger o povo,
defender a terra, a cultura. Diante de pessoas que se dizem lideranças e
representantes dos povos indígenas, mas que de fato não os representam, foi
indicado que as associações é a forma de legal de validar a luta dos povos
indígenas e suas verdadeiras lideranças.
Diante disso foram esclarecidos
os deveres dos associados e o papel da direção, que tem que trabalhar para que
os objetivos sejam alcançados. Também foi refletido sobre a necessidade do combate
a ideologias de opressão, reforçadas pela elite brasileira, sendo discutidas
propostas a serem colocadas no Estatuto.
A Assembleia do Povo
Sateré foi momento para refletir sobre a Violência contra as mulheres e
Direitos Humanos, que contou com a assessoria da Defensora Pública Estadual Elânia
Cristina, abordando diversas questões em relação com as mulheres indígenas,
insistindo em que “não é possível viver em uma sociedade feliz enquanto as
mulheres sofrerem violência física, moral, psicológica, sexual”.
Nesse sentido, descreveu a
violência contra mulher como uma outra pandemia. Diante disso fez um chamado
aos homens a conversar com suas mulheres, sonhar juntos, ser amigos, fazê-las
felizes para assim construir uma família feliz. Por isso, insistiu em que a violência
doméstica deve ser denunciada e os que a praticam precisam ser punidos.
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