No quarto domingo do Tempo Pascal, Conceição Silva,
coordenadora das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, nos diz que o
Evangelho desse dia “nos fala sobre o Bom Pastor, o pastor que cuida das
ovelhas, o pastor que ama as suas ovelhas”.
Ela vê isso em Jesus, “o pastor que conduz as suas ovelhas”,
falando de pastor e pastoras, “as mulheres são boas pastoras também”. Se
referindo à realidade, Conceição Silva afirma que “nós podemos ver nas
comunidades, nas áreas periféricas, nos movimentos, sempre as mulheres são as
que conduzem, são as lideranças. Elas cuidam dessas ovelhas com amor de mãe”,
algo que lembra no dia em que o Brasil comemora o Dia das Mães.
Para elas, “vai essa mensagem de amor, de afeto, de cuidado, cuidado com a vida, cuidado com os filhos, cuidado com os pais, cuidado com os organismos que participam, cuidado com o trabalho”, destaca. Segundo a coordenadora das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, “essas são as mulheres batalhadoras, são mães, que muitas vezes são mãe e filho, às vezes a família inteira, às vezes a avô que cuida do filho, do neto, mas são mulheres guerreiras, que durante todo o dia trabalham, e quando chega a noite vão cuidar dos filhos, dar carinho, dar amor”.
Segundo ela, “essa é uma grande mensagem de Jesus, que nós mulheres, pastoras, temos que ter o cuidado e o carinho,
temos que ter o amor por cada um dos nossos filhos e as nossas atividades”. A
coordenadora das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, “para que
aconteça a construção de um novo Reino, é necessário lutar, é necessário ter
esperança”.
Conceição Silva coloca um exemplo, de alguém que considera
um exemplo de mãe, com uma doença degenerativa, que tem um filho autista e
hiperativo. Ela conta que “essa mãe, para que seu filho tenha todo o carinho,
toda a atenção, ela passa a noite inteira acordada porque ele não consegue
dormir”, acompanhando-o a madrugada inteira para evitar dar remédios fortes
para ele. Só dorme o tempo que ele dorme, algo que se repete todas as noites.
Isso é visto por Conceição como um amor de mãe, de mulher
que cuida, uma mulher que está sempre a disposição de dar carinho, de dar
afeto. No Dia das Mães, ela quer homenagear todas as mães, “as mães negras, as
mães indígenas, as mães ribeirinhas, e todas as mães enfim”. Por isso, ela
deseja: “parabéns, somos todas vencedoras”.
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