Encerrou na manhã do dia 27 de janeiro o Retiro Interdiocesano do clero das Igrejas locais de Coari, Alto Solimões e Tefé, as Igrejas que ficam as margens do Rio Solimões. Um retiro que aconteceu na Casa de Retiro Santo Afonso na cidade de Coari, e que contou com a participação de 37 padres. Junto com eles estiveram presentes os três bispos: Dom Adolfo Zon da Diocese de Alto Solimões, Dom Marcos Piatek da Diocese de Coari e Dom José Altevir da Silva da Prelazia de Tefé, que foi o pregador do retiro.
Ao longo
dos dias de retiro, Dom Altevir traçou 7 passos para os participantes
refletiram a partir da pedagogia de Jesus em seu caminhar com os discípulos que
iam a caminho de Emaús. Na sua reflexão o Bispo da Prelazia de Tefé, no
primeiro passo que seria o encontro, partiu da ideia de que “o caminhar com é
dispor-se a conhecer, é sentir de perto a necessidade do outro”. Num segundo
passo, a escuta nos leva a descobrir que “Jesus toma a iniciativa, mas não
interrompe o assunto. Ouvir faz parte do acolhimento”, questionando aos presentes
sobre se “eu sinto a dor do meu irmão presbítero?”.
O terceiro
passo, a realidade, vendo que “Jesus quer entendê-los nos seus sofrimentos, nas
suas angustias e buscas”, levou Dom Altevir a refletir sobre a identidade do
discípulo missionária a partir do Documento de Aparecida e questionar se “meu
irmão presbítero importa para mim?”. O quarto passo, a catequese, levou a pensar
em como “a Palavra de Deus ajuda a entender os fatos aquece o coração, pois as Escrituras
indicam o caminho a seguir”, fazendo um convite a se colocar ao dispor daquele
que chama.
No quinto
passo, a acolhida, Dom Altevir quis mostrar que “a sensibilidade aumenta à medida
que se conhece as Escrituras”, pois isso faz com que “cresce a confiança e vem
o convite”. O Bispo mostrou ao clero que “fomos escolhidos e enviados pelo próprio
Deus a sermos discípulos”, pedindo que Deus os anime na caminhada. O sexto
passo, o celebrar, mostrou que “é a memória do jeito de ser e fazer de Jesus
que nos permite abrir os olhos e reconhecer a presença viva do Ressuscitado”.
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